Este trabalho traz breves concepções sobre o SignWriting (SW) ou também chamada escrita de sinais (EDS). Além disso, apresenta duas experiências de ensino através do sistema SignWriting, numa perspectiva de educação que respeite e atenda as especificidades humanas. A primeira experiência se deu com crianças surdas numa escola pública do ensino fundamental e a segunda com surdos e ouvintes, alunos de cursos de graduação. Os resultados demonstram o quanto este sistema tem a contribuir na aprendizagem de alunos tanto que estejam iniciando a aprendizagem de uma L1 como de alunos que já se encontram no nível superior de ensino o qual já possuem a L1 e L2 . Refletir sobre a importância deste sistema e da sua utilização em sala de aula possibilita aos educadores e alunos uma metodologia mais adequada para maior aquisição da língua de sinais brasileira (LIBRAS.) As possibilidades de trabalhar esta escrita são ilimitadas e permitem que o individuo surdo dos diversos níveis da educação possam utilizá-las sempre em sala de aula. As crianças dos anos inicias demonstraram um grande interesse em registrar no sistema SingWriting, principalmente quando utilizaram o SWedit programa que permite escrever no computador. E não somente os surdos devem se apropriar deste sistema, mas também ouvintes, familiares, professores, gestores e sociedade. Para os surdos adultos aprender a escrita da sua própria língua é um exercício de grande significação cultural, os mesmo descreveram que esta se caracteriza como um registro das suas falas A atividade com os surdos adultos fluiu com muita rapidez pelo fato da escrita de sinais ter suas representações gráficas numa estrutura visual, assim torna a mesma bastante próxima da língua gesto visual o que facilita para os surdos que têm fluência na Libras. Como base para as nossas práticas utilizamos Vigotski ( 1989, 1994, 1996, 1998), Stumpf (2005), Quadros (2007), Skliar (1997) que realizam trabalhos nesta temática.