ESTE TEXTO OBJETIVA APRESENTAR O GÊNERO LITERÁRIO NARRATIVA DE AVENTURA, CONSIDERANDO-O COMO UMA AÇÃO PARA ALÉM DA LEITURA E DA ESCRITA; UMA PRÁTICA SOCIAL, E COMO TAL, RESPONSABILIDADE DE TODOS, E NÃO SOMENTE DA ESCOLA. UM EXPERIMENTO QUE PODE SER VIVENCIADO EM ESPAÇOS DE PRÁTICAS (NÃO)VERBAIS, QUE NÃO NECESSARIAMENTE EM PRÁTICAS DE LEITURA COLETIVA E/OU INDIVIDUAL, SEGUIDAS DE UMA ATIVIDADE ESCRITA. NESTE SENTIDO, TRAREMOS AQUI UMA AÇÃO DESENVOLVIDA COM ALUNOS DO 6º ANO DE UMA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL, A PARTIR DE UM PROJETO INTERDISCIPLINAR ENTRE AS DISCIPLINAS DE GEOGRAFIA, HISTÓRIA E LÍNGUA PORTUGUESA, QUE SERIA A DISCUTIÇÃO DA OBRA VIAGEM AO CENTRO DA TERRA (VERNE, 1864), PREVIAMENTE LIDA PELOS ALUNOS, DIALOGANDO COM OUTRAS NARRATIVAS DE VIAGEM/DE AVENTURAS QUE CARREGAM EM SI ELEMENTOS FICCIONAIS. PARA TANTO, ESCOLHEMOS AS VIAGENS DE GULLIVER (SWIFT, 1735) PARA ESTABELECER ESSE DIÁLOGO, POSTO QUE TRAZ MUITAS (DES)AVENTURAS QUE REMONTAM AO DEBATE ACERCA DE ELEMENTOS FICCIONAIS E FACTUAIS DA NARRATIVA (GENETTE, 1972).