ESTE ARTIGO ANALISA O CENÁRIO DA IMPLANTAÇÃO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS PROMOTORAS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL PARA O ENSINO MÉDIO NO BRASIL, A FIM DE VISUALIZAR POSSIBILIDADES EMANCIPATÓRIAS CONTIDAS NA EDUCAÇÃO INTEGRAL TENDO COMO REFERÊNCIA A PERSPECTIVA DECOLONIAL. UMA VEZ QUE, PARTE-SE DO ENTENDIMENTO DE QUE A DEFESA OU IMPLANTAÇÃO DA AMPLIAÇÃO DA JORNADA ESCOLAR PARA O ENSINO MÉDIO VEM ESTABELECENDO UMA RELAÇÃO SINONÍMIA ENTRE EDUCAÇÃO INTEGRAL E EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL, O QUE, NA PERSPECTIVA DESTE TRABALHO, AFETA O COMPROMETIMENTO, AS CONCEPÇÕES E A ABRANGÊNCIA DE UMA EDUCAÇÃO INTEGRAL SEGUNDO OS PRINCÍPIOS DE UMA EDUCAÇÃO CRÍTICA E LIBERTADORA. SENDO ASSIM, A PARTIR DE UMA METODOLOGIA QUALITATIVA, BUSCOU-SE DADOS BIBLIOGRÁFICOS DE AUTORES DO PENSAMENTO LATINO-AMERICANO OBJETIVANDO ENTENDER, PRINCIPALMENTE, OS EFEITOS DA COLONIALIDADE DO PODER E DO SABER, DA MODERNIDADE, DO EUROCENTRISMOS E DO CAPITALISMO PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA. POR FIM, CONCLUI-SE ESTE ARTIGO APRESENTANDO A EDUCAÇÃO INTEGRAL A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DECOLONIAL COMO UMA POSSIBILIDADE PARA AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS DOS PAÍSES PERIFÉRICOS RECONHECENDO, DESSA FORMA, OS PROCESSOS DE COLONIZAÇÃO E SEUS EFEITOS DE SUBALTERNIZAÇÃO SOBRE OS SUJEITOS COLETIVOS E INDIVIDUAIS RECLAMANDO O COMPROMETIMENTO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR COM ESTA REALIDADE.