ESTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO CENTRAL PERCEBER QUAIS OS PRINCIPAIS DESAFIOS ENFRENTADOS PELAS FAMÍLIAS DE ALUNOS JOVENS COM AUTISMO NAS SUAS ROTINAS ESCOLARES. E, SECUNDARIAMENTE, SE PROBLEMATIZAR DE QUE MANEIRA A AÇÃO COLABORATIVA ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA PODE CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIOCOGNITIVO DO ALUNO COM AUTISMO. NESSA PERSPECTIVA, SE ENFATIZA QUE OS MOVIMENTOS DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA CONTEMPORANEIDADE PERPASSAM QUESTÕES SOCIOPOLÍTICAS NA MEDIDA EM QUE PARA SE INCLUIR, MUITAS VEZES OS SISTEMAS GOVERNAMENTAIS EXCLUEM ATRAVÉS DE DISCURSOS BENEVOLENTES E DE MEDICALIZAÇÃO, NORMATIZANDO-OS ATRAVÉS DE POLÍTICAS DE GOVERNO. NESSE CONTEXTO, A PESQUISA QUALITATIVA FOI DESENVOLVIDA A PARTIR DA REVISÃO DA LITERATURA COM VISTAS A PESQUISA-AÇÃO, POSSIBILITANDO SUBSÍDIOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE INTERVENÇÃO JUNTO ÀS FAMÍLIAS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM, NO ESTADO DO PARÁ, ATRAVÉS DA METODOLOGIA DO CÍRCULO DE CONSTRUÇÃO DE PAZ. SOB AS LENTES ANALÍTICO-EMPÍRICAS, OS RESULTADOS NOS MOSTRAM QUE AS FAMÍLIAS DE ALUNOS COM AUTISMO VIVEM COTIDIANOS PARECIDOS, OU SEJA, SE DIZEM INSEGURAS E DE CERTA MANEIRA VULNERÁVEIS FRENTE AS ROTINAS DE VIDA DIÁRIA E ESCOLAR DOS FILHOS, POIS DIZEM QUE A ESCOLA NÃO ESTÁ PREPARADA NOS ASPECTOS FÍSICO-ESTRUTURAIS E ATITUDINAIS, PARA ATUAR COM PÚBLICOS DIVERSOS E AO MESMO SINGULARES. NO MAIS, NARRARAM QUE AS PARCERIAS ENTRE ESCOLAS COM DEMAIS ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E SAÚDE, DEVERIAM SER ESTREITADAS PARA ATENDER OS ALUNOS DE FORMA MULTIDISCIPLINAR.