O TEXTO PROPÕE A REFLEXÃO SOBRE A EXPRESSIVIDADE ARTÍSTICA DO CORPO COM DEFICIÊNCIA NA DANÇA, PROCURANDO ENTENDER A SEGUINTE PREMISSA: QUAL A DISTINÇÃO ENTRE O CORPO COM DEFICIÊNCIA QUE DANÇA E O CORPO QUE DANÇA COM A DEFICIÊNCIA? A MUDANÇA DA CONCEPÇÃO ARTÍSTICA QUE PRIORIZA A HEGEMONIA ESTÉTICA PAUTADA EM CORPOS SEM DEFICIÊNCIA, PROCURA REFLETIR SOBRE AS CARACTERÍSTICAS SINGULARES DO CORPO COM DEFICIÊNCIA. OS CONCEITOS DE ADAPTAÇÃO E SUPERAÇÃO ABRIRAM ESPAÇO PARA O ENTENDIMENTO DE COMO É TRATADO ESSE CORPO. AS MÚLTIPLAS PERCEPÇÕES CORPORAIS E A REFLEXÃO SOBRE A REDE DE SIGNIFICADOS GERADOS PELA RELAÇÃO DO CORPO COM O MUNDO, EVIDENCIANDO A DEFICIÊNCIA EM SUA SINGULARIDADE E POTÊNCIA, ABRIU ESPAÇO PARA UM NOVO OLHAR ESTÉTICO SOBRE A DANÇA. O RECONHECIMENTO DA POTENCIALIDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, VINCULADA À QUALIDADE ARTÍSTICA E NÃO COMO MEIO DE REABILITAÇÃO E REINSERÇÃO SOCIAL REDIRECIONOU O OLHAR PARA UMA DANÇA DA DEFICIÊNCIA E NÃO DO DEFICIENTE.