ESTE TRABALHO, DE CARÁTER BIBLIOGRÁFICO E DE ANÁLISE DOCUMENTAL, PROPÕE A ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES ACERCA DA PESSOA SURDA E O DESLOCAMENTO SEMÂNTICO-CIENTÍFICO DE UMA CONCEPÇÃO CLÍNICO-PATOLÓGICA PARA UMA CONCEPÇÃO SOCIOANTROPOLÓGICA. PARA TANTO, UTILIZA-SE COMO REFERENCIAL TEÓRICO AS CONTRIBUIÇÕES DE SÁ (2002), ALPENDRE (2008), MANTOAN (2006/2013) E, PRINCIPALMENTE, AS CONCEPÇÕES MATERIALIZADAS NO DOCUMENTO EDUCAÇÃO INFANTIL: SABERES E PRÁTICAS DA INCLUSÃO: DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃO, SINALIZAÇÃO E SURDEZ PRODUZIDO PELA ANTIGA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, BRASIL (2006). A ANÁLISE REALIZADA DE BRASIL (2006) APONTA PARA A ADOÇÃO DE UMA CONCEPÇÃO CLÍNICO-TERAPÊUTICA, CENTRADO, AINDA NUMA CONCEPÇÃO DE “DEFICIÊNCIA”. POR OUTRO LADO, OS ESTUDOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS APONTAM PARA UMA MUDANÇA SIGNIFICATIVA NO QUE SE REFERE À MUDANÇA PARADIGMÁTICA ACERCA DESSA CONCEPÇÃO, O QUE APONTA PARA UMA CONCEPÇÃO SOCIOANTROPOLÓGICA QUE LEVA EM CONSIDERAÇÃO A CONDIÇÃO DA PESSOA SURDA, SUA LÍNGUA, CULTURA E DESENVOLVIMENTO.