ENTRE AS TEMÁTICAS NO ÂMBITO DOS DIREITOS HUMANOS QUE A SOCIEDADE BRASILEIRA COLOCA EM DISCUSSÃO, EM ESPECIAL NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, ESTÃO AS QUESTÕES RELACIONADAS À ORIENTAÇÃO SEXUAL E À IDENTIDADE DE GÊNERO. ESTE DEBATE É URGENTE E NECESSÁRIO. A ESCOLA É UM ESPAÇO ONDE A SEXUALIDADE SE MANIFESTA, E MAIS, ONDE SE PRODUZEM COMPORTAMENTOS, ONDE SE INSTIGAM OU SUPERAM PRECONCEITOS, ONDE SE DIFUNDEM CONHECIMENTOS E VALORES E, COMO PARTE DE SEU PAPEL FORMATIVO, TEM A RESPONSABILIDADE DE SUPERAR OS PRECONCEITOS E A DEFESA IRRESTRITA DOS DIREITOS HUMANOS. DIANTE DO ANSEIO DE CONSTRUIRMOS UMA SOCIEDADE E UMA ESCOLA MAIS JUSTAS, SOLIDÁRIAS, LIVRES DE PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO, É NECESSÁRIO IDENTIFICAR E ENFRENTAR AS DIFICULDADES QUE TEMOS TIDO PARA PROMOVER OS DIREITOS HUMANOS. IMAGINAR A SEXUALIDADE E SUA PRÁTICA DESVINCULADA DE NORMAS SOCIAIS É COMO SE SENTIR ALIENÍGENA NO PLANETA TERRA. PARA QUE ISSO NÃO VENHA A ACONTECER, PROVOCANDO CONFLITOS DESNECESSÁRIOS, É IMPORTANTE DIALOGAR COM OS ADOLESCENTES, LEMBRANDO QUE OS COMPORTAMENTOS SEXUAIS OCORREM DENTRO DE UM CONTEXTO SOCIAL. SE OS PARÂMETROS SOCIAIS SÃO RÍGIDOS, CONSERVADORES, DISCRIMINATÓRIOS OU NÃO, IMPORTA DISCUTI-LOS, LEMBRANDO QUE A DIVERSIDADE DE CULTURAS, CRENÇAS, VALORES E EXPERIÊNCIAS DE VIDA LEVAM AS PESSOAS A EXPRESSAREM SUA SEXUALIDADE DE FORMA DIFERENCIADA.