O OLHAR DO ESPECTADOR NUNCA É NEUTRO OU VAZIO DE SIGNIFICADO. NESSA PERSPECTIVA, O TRABALHO COM CURTAS-METRAGENS, QUER SEJA NA PRODUÇÃO, QUER SEJA NA ANÁLISE CRÍTICA, BUSCA SER UM RECURSO EFICAZ PARA ATRAIR O INTERESSE DOS JOVENS QUE ESTÃO NO ENSINO MÉDIO – PRINCIPALMENTE DAQUELES ALUNOS DO CURSO TÉCNICO INTEGRADO CUJA APRENDIZAGEM ACADÊMICA DIVIDE-SE ENTRE AS DISCIPLINAS PROPEDÊUTICAS E TÉCNICAS –, PARA A DISCUSSÃO DE TEMAS-TABU E ELEVAÇÃO DO SENSO CRÍTICO. PARA TANTO, FOI REALIZADA UMA PESQUISA-QUALITATIVA COM ALUNOS DO 3° PERÍODO, ENTRE 15 E 18 ANOS, DO CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM ELETROTÉCNICA, ACERCA DOS ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E CULTURAIS QUE ENVOLVEM DETERMINADA CATEGORIA DE TRABALHO, A SABER, A DAS PROFISSIONAIS DO SEXO, A PARTIR DA EXIBIÇÃO DO CURTA-METRAGEM “MULHERES PROIBIDAS DE AMAR” (2018), PRODUZIDO POR HELENA BEATRIZ G. CAVALCANTE E MARIA EDUARDA RODRIGUES. COMO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA ESSA DISCUSSÃO, FORAM UTILIZADOS AUTORES COMO BAUER (2008), DUARTE (2009), MINAYO (2001), NAPOLITANO (2005), DENTRE OUTROS. ESPERA-SE QUE A PRESENTE PESQUISA POSSIBILITE AOS PROFESSORES, POSSÍVEIS LEITORES DESTE TRABALHO, UMA REFLEXÃO ACERCA DE COMO MELHOR UTILIZAR O AUDIOVISUAL NA SALA DE AULA. EM TEMPO: DEVIDO AO CONTEXTO DAS AULAS REMOTAS, OCASIONADAS PELA COVID-19, NÃO HOUVE OBSERVAÇÃO DO MEIO; HOUVE, APENAS, UM QUESTIONÁRIO AVALIATIVO.