A ESCOLA ESTÁ SOB CONTESTAÇÃO HÁ MAIS DE MEIO SÉCULO. COM O CRESCIMENTO DAS PERSPECTIVAS NEOLIBERAIS, CONSERVADORAS E RELIGIOSAS ESSE DEBATE TEM SE RENOVADO E A ADESÃO À PRÁTICA DO HOMESCHOOLING SE EXPANDIDO EM DIVERSOS LUGARES DO MUNDO, ALCANÇANDO, INCLUSIVE, O BRASIL, CUJA PRESCRIÇÃO LEGAL INEXISTE. DIANTE DA EMERGÊNCIA DESSA TEMÁTICA NOS ÚLTIMOS ANOS, ESTE ARTIGO OBJETIVA APRESENTAR AS CORRENTES TEÓRICAS QUE EMBASARAM MOVIMENTOS CONTESTATÓRIOS À ESCOLA, NAS DÉCADAS DE 60 E 70, E, SEGUIDAMENTE, DISCUTIR CAMINHOS PARA SUA AUTOAFIRMAÇÃO, A PARTIR DAS POSSIBILIDADES QUE CARACTERIZAM A CONTEMPORANEIDADE, MARCADA ESTRUTURALMENTE PELA INSERÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS. ESSA DISCUSSÃO SE DESENVOLVE A PARTIR DE REVISÃO TEÓRICA ESTRUTURADA EM DOIS TÓPICOS: O PRIMEIRO SUBLINHA AS PEDAGOGIAS CRÍTICAS VOLTADAS PARA A DESESCOLARIZAÇÃO E O ENSINO DOMICILIAR, A PARTIR DE SEUS PRINCIPAIS EXPOENTES, IVAN ILLICH E JOHN HOLT, E O SEGUNDO, REFLETE SOBRE AS POSSIBILIDADES DE AUTOAFIRMAÇÃO DA ESCOLA A PARTIR DE SEU DIÁLOGO IMERSIVO E EXPERIENCIAL COM AS ATUAIS DEMANDAS SOCIOCULTURAIS, POTENCIALIZADAS NO CONTEXTO DE PANDEMIA, MEDIANTE PROPOSIÇÕES ASSINALADAS POR PAULO FREIRE, MARTÍN-BARBERO E NELSON PRETTO.