O PRESENTE TRABALHO PROPÕE APRESENTAR CONSIDERAÇÕES SOBRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E O ENSINO FUNDAMENTAL (2017), QUE TEM SE CONFIGURADO COMO POLÍTICA CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA, OBSERVANDO A CONCEPÇÃO DE CIDADANIA PRESENTE NESTE DOCUMENTO OFICIAL E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS. A ÚLTIMA VERSÃO DA BASE FOI FINALIZADA EM 2016, APÓS O GOLPE POLÍTICO-ECONÔMICO JURÍDICO E MIDIÁTICO, QUE CULMINOU COM O IMPEACHMENT DA PRESIDENTA LEGITIMAMENTE ELEITA DILMA ROUSSEFF, DISSIPANDO AS CONTRIBUIÇÕES DAS UNIVERSIDADES E MOVIMENTOS SOCIAIS, PAUTANDO-SE EM UMA VISÃO CONSERVADORA E FUNDAMENTALISTA. NESSA PERSPECTIVA, TEMOS A ATUAÇÃO DE ALGUMAS EMPRESAS E ORGANISMOS MULTILATERAIS QUE PROPAGAM O CONSENSO DA INEFICÁCIA DO ESTADO, GANHANDO ESPAÇO/FORÇA NA FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS. ESSA INVESTIGAÇÃO POSSUI UMA ABORDAGEM QUALITATIVA, A PARTIR DE UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E DOCUMENTAL, TENDO COMO TÉCNICA DE ANÁLISE DOS DADOS, A ANÁLISE DE CONTEÚDO. CONSIDERAMOS QUE A INFÂNCIA EM SUA PLENITUDE PODERÁ SER INVISIBILIZADA E AS CRIANÇAS COOPTADAS PELA ESCOLA PARA INGRESSAREM EM UMA MAQUINARIA DE TREINAMENTO E DISCIPLINAMENTO PARA QUE SE TORNEM ÚTEIS ECONOMICAMENTE E SOCIALMENTE, CONCEBENDO TAIS ELEMENTOS COMO FORMAÇÃO PARA A CIDADANIA, PROVOCANDO FRATURAS NO PROTAGONISMO INFANTIL E EM SUA ATUAÇÃO NA SOCIEDADE ENQUANTO SUJEITOS ATIVOS E AFIRMATIVOS DE DIREITOS.