O LEITOR, EM SUA EXPERIÊNCIA COM O TEXTO, SEGUE UMA VIA DE ACESSO AOS ENUNCIADOS, ESSA ESTRUTURA QUE FUNDA O TEXTO
NÃO É TRANSPARENTE, POR ISSO É NECESSÁRIO QUE O LEITOR FAÇA UMA PERÍCIA TEXTUAL PARA COMPREENDER AS PALAVRAS DO
OUTRO, ISTO É, COMUNICAR-SE COM SUCESSO. PARA TAL, É ESSENCIAL CONSIDERAR INTENÇÃO COMUNICATIVA E SITUAÇÃO DE
ENUNCIAÇÃO. À PRAGMÁTICA IMPORTA REFLETIR SOBRE A COMUNICAÇÃO ENTRE OS SUJEITOS E O ALCANCE DA COMPREENSÃO NESSE
PROCESSO; POR ESSA RAZÃO, ESSA ÁREA DA LINGUÍSTICA FUNDAMENTA AS REFLEXÕES PROPOSTAS NESTE ARTIGO, COMPLEMENTADAS
PELOS PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DA LINGUÍSTICA COGNITIVA, OS QUAIS ESTÃO RELACIONADOS À FORMA COMO NOS EXPRESSAMOS
POR MEIO DA LINGUAGEM A PARTIR DE NOSSAS EXPERIÊNCIAS. ARGUMENTOS DEFENDIDOS POR VAN DIJK (1996); KINTSCH E
RAWSON (2013); MARCUSCHI (2011), DASCAL (2006), BAKHTIN (1997; 2006), FILMORE (2009), KOCH (2006)
FUNDAMENTAM O ESTUDO. POR MEIO DESSE APANHADO TEÓRICO-CONCEITUAL E DE COMENTÁRIOS, EM PERSPECTIVA
INTERPRETATIVA, OBJETIVA-SE DISCORRER SOBRE O PERCURSO DO LEITOR QUANDO EM CONTATO COM O TEXTO ESCRITO PARA A
COMPREENSÃO. PODE-SE CONCLUIR QUE, PARA ESSE PERCURSO, A INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÕES IDENTIFICADAS NO TEXTO E O
CONHECIMENTO PRÉVIO DO LEITOR ESTÃO ENVOLVIDOS DE MODO A FORMAR O MODELO SITUACIONAL, QUE É PAUTADO EM
HIPÓTESES COESIVAS-COERENTES, ACRESCIDO DE ESTRATÉGIAS INFERENCIAIS SUBJACENTES A TODO PROCESSO DE COMPREENSÃO
LEITORA.