INTRODUÇÃO: A LITERATURA APONTA QUE DIVERSOS FATORES PODEM ALTERAR A QUALIDADE DE VIDA, DENTRE ESSES A INATIVIDADE FÍSICA SE DESTACA, E MERECE ATENÇÃO JÁ QUE ACARRETA EM AUMENTO NA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS, PRINCIPALMENTE AS DE ORIGEM CARDIOVASCULAR. OBJETIVO: ANALISAR A ASSOCIAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE VIDA, ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL, IDADE, SEXO E ESCOLARIDADE DE PACIENTES COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES CADASTRADOS NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE DE PRESIDENTE PRUDENTE - SP. MÉTODOS: PARA O PRESENTE ESTUDO, FORAM AVALIADOS 307 PACIENTES ATENDIDOS PELO HOSPITAL REGIONAL DA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE, COM IDADE ENTRE 35 A 65 ANOS, DE AMBOS OS SEXOS, DIAGNOSTICADOS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES. PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA FOI UTILIZADO O QUESTIONÁRIO SISTEMA DESCRITIVO EQ-5D DO GRUPO EUROQOL, ATRAVÉS DA ESCALA ANALÓGICA VISUAL (EAV), EM QUE A ESCALA VARIA ENTRE O NÚMERO 0 (PIOR ESTADO DE SAÚDE) E O NÚMERO 100 (MELHOR ESTADO DE SAÚDE), E O PACIENTE RELATA O VALOR QUE ACHAR ADEQUADO PARA SUA SAÚDE, DENTRO DESSE INTERVALO. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL FOI VERIFICADA POR MEIO DO QUESTIONÁRIO DE BAECKE, QUE CONTÉM INFORMAÇÕES SOBRE PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NOS DOMÍNIOS: (I) OCUPACIONAL; (II) ATIVIDADES ESPORTIVAS NO PERÍODO DE LAZER; (III) LAZER E LOCOMOÇÃO, ONDE A SOMA DOS ESCORES DE CADA DOMÍNIO RESULTA NA ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL. QUESTÕES RELATIVAS AO GRAU DE ESCOLARIDADE DO PACIENTE, FORAM OBTIDAS A PARTIR DO QUESTIONÁRIO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE PESQUISA (ABEP), E AS VARIÁVEIS SEXO E IDADE, FORAM PERGUNTADAS AO LONGO DA ENTREVISTA. O PROJETO FOI SUBMETIDO E APROVADO PELO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (CAAE:82767417.5.0000.5402). PARA ANÁLISE ESTATÍSTICA, FOI UTILIZADO O TESTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON REALIZADA NO SOFTWARE STATA VERSÃO 16, E O NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA ADOTADO FOI DE 5%. RESULTADOS: FORAM AVALIADOS 307 PACIENTES, SENDO 52,1% HOMENS (N= 160) E 47,9% MULHERES (N= 147) COM MÉDIA DE IDADE DE 54,38 (8,29) ANOS. FOI ANALISADO QUE A QUALIDADE DE VIDA, SE CORRELACIONOU DE FORMA POSITIVA COM O ESCORE DE ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL (R= 0,128, P-VALOR: 0,026), ENQUANTO QUE AS VARIÁVEIS SEXO (R= 0,044, P-VALOR: 0,447), IDADE (R= 0,059, P-VALOR: 0,308) E ESCOLARIDADE (R= 0,083, P-VALOR: 0,147) NÃO DEMONSTRARAM TER DIFERENÇA ESTATÍSTICA. CONCLUSÃO: INDIVÍDUOS COM PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL TIVERAM IMPACTO POSITIVO NA QUALIDADE DE VIDA. ASSIM, ESTRATÉGIAS VOLTADAS PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS, ALÉM DE AUXILIAR NO TRATAMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES, PODEM AINDA CONTRIBUIR PARA A MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA.