UMA DAS ALTERAÇÕES COMUNS NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO É A DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DAS PESSOAS IDOSAS, SE DESTACAM AS ALTERAÇÕES NO PADRÃO DE MARCHA, DIMINUIÇÃO DA FORÇA MUSCULAR E COMPROMETIMENTO DO EQUILÍBRIO. A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA REGULAR TEM DEMONSTRADO SER UMA ESTRATÉGIA EFICAZ PARA PREVENIR OU MINIMIZAR A INCAPACIDADE FUNCIONAL. A DANÇA É UMA MODALIDADE DE ATIVIDADE FÍSICA QUE FREQUENTEMENTE É BEM ACEITA PELA POPULAÇÃO IDOSA, A DANÇA SÊNIOR (DS) UTILIZA MÚSICAS FOLCLÓRICAS DE DIFERENTES POVOS PARA DESENVOLVER COREOGRAFIAS PADRONIZADAS, AS QUAIS ESTIMULAM DIFERENTES COMPONENTES DAS CAPACIDADES FUNCIONAL E COGNITIVA DE QUEM A PRATICA. ESSE ESTUDO TEVE POR OBJETIVO VERIFICAR O EFEITO DA PRÁTICA DE DS NA CAPACIDADE FUNCIONAL. TRATA-SE DE UM ESTUDO DE NATUREZA QUANTITATIVA, COM INTERVENÇÃO DE DS POR 12 SEMANAS - 24 AULAS, COM DURAÇÃO DE UMA HORA CADA, A AMOSTRA FOI NÃO PROBABILÍSTICA, COMPOSTA POR 21 PESSOAS IDOSAS, DISTRIBUÍDAS EM GRUPO CONTROLE (GC) (N=8) E GRUPO DE DS (GDS) (N=13), 95,24% ERAM MULHERES; A FAIXA ETÁRIA ENTRE 60 E 69 ANOS FOI A MAIS FREQUENTE, 33,33% TIVERAM EPISÓDIO DE QUEDAS NO PERÍODO DE UM ANO ANTERIOR A PRÁTICA; 19,05% ERAM DIABÉTICOS E 38,10% ERAM HIPERTENSOS. PARA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL FOI UTILIZADO, NO MOMENTO PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO, A BATERIA DE TESTES DE APTIDÃO FUNCIONAL PARA IDOSOS (FULLERTON), A QUAL AVALIA A FLEXIBILIDADE DO SEGMENTO INFERIOR, FLEXIBILIDADE DE OMBRO, RESISTÊNCIA DA FORÇA DE MEMBRO SUPERIOR, RESISTÊNCIA DE FORÇA DE MEMBRO INFERIOR, AGILIDADE E EQUILÍBRIO DINÂMICO E A RESISTÊNCIA AERÓBIA/HABILIDADE DE ANDAR. PARA ANÁLISE ESTATÍSTICA FOI UTILIZADO O PROGRAMA COMPUTACIONAL: THE SAS SYSTEM FOR WINDOWS (STATISTICAL ANALYSIS SYSTEM), VERSÃO 9.2. SAS INSTITUTE INC, 2002-2008, CARY, NC-USA E O NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA ADOTADO PARA OS TESTES ESTATÍSTICOS FOI DE 5%, OU SEJA, P<0.05. A ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS GRUPOS (GC E GDS) PERMITIU IDENTIFICAR DIFERENÇAS ESTATISTICAMENTE SIGNIFICATIVAS ENTRE OS GRUPOS, EM ALGUNS COMPONENTES DA CAPACIDADE FUNCIONAL: FLEXIBILIDADE DO SEGMENTO INFERIOR (P=0,002), RESISTÊNCIA AERÓBIA/HABILIDADE DE ANDAR (P=0,034), AGILIDADE E EQUILIBRO DINÂMICO (P=0,006). OS RESULTADOS DEMONSTRAM QUE HOUVE MELHOR DESEMPENHO, NAS VARIÁVEIS ACIMA CITADAS, NO GDS QUANDO COMPARADO AO GC, PÓS INTERVENÇÃO. CONCLUI-SE QUE A PRÁTICA DA DS PODE SER UMA ESTRATÉGIA BENÉFICA PARA A MELHORIA E MANUTENÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE PESSOAS IDOSAS.