Artigo E-BOOK X CINABEH - Vol 02

E-books

ISBN: 978-65-86901-35-1

DO ABRAÇO À MORTE: AS VÍTIMAS OCULTAS DA AMÉRICA LATINA

Palavra-chaves: VIOLÊNCIA DE GÊNERO, TEORIA FEMINISTA, RELAÇÕES INTERNACIONAIS, DESIGUALDADES, AMÉRICA LATINA Pôster (PO) ST 20: Violências, Produção de Subjetividades e Políticas de Extermínio
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          A Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH) é uma entidade sem fins lucrativos que tem como principal proposta fomentar e realizar intercâmbios e pesquisas sobre a diversidade sexual de gênero e suas interseccionalidades. Ela está oficialmente sediada em Belo Horizonte &ndash; MG, porém a cada dois anos sua diretoria circula por outras regiões do país, a exemplo da atual que está em Cuiabá &ndash; MT.<br />\r\n
          A ABEH congrega professores/as, alunos/as de graduação e pós-graduação, profissionais, pesquisadores/as, ativistas e demais interessados/as nas temáticas das sexualidades e gêneros. De 1999 a 2001, Mario César Lugarinho, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) até 2007 e, atualmente, professor de Carlos Barcellos, na época professor de Literatura Portuguesa da Universidade Federal Fluminense (UFF), organizaram, em Niterói/RJ, três encontros científicos anuais em torno do tema &ldquo;Literatura e Homoerotismo&rdquo;, a partir dos quais, em 2001, foi fundada a ABEH. Os encontros de Niterói congregaram cerca de 70 pesquisadores doutores, brasileiros e estrangeiros, com o objetivo de promover e difundir pensamentos críticos sobre a diversidade sexual e de gênero.<br />\r\n
          A partir daquele primeiro encontro entre os pesquisadores da área de Letras, na UFF (Universidade Federal Fluminense), os incentivos aos estudos e as pesquisas da temática tiveram ascensão em diferentes áreas de conhecimento, dando visibilidade às expressões e discursos sobre as sexualidades e gêneros não normativas/os no Brasil e no exterior. Todavia, a cada Congresso realizado o car&aacute;ter interdisciplinar da Associa&ccedil;&atilde;o foi ficando mais expl&iacute;cito, de modo que passaram pela sua presid&ecirc;ncia docentes da &aacute;rea de Educa&ccedil;&atilde;o, Comunica&ccedil;&atilde;o Social, Psicologia e atualmente, temos uma primeira presid&ecirc;ncia vinculada a uma pesquisadora da &aacute;rea de Servi&ccedil;o Social.<br />\r\n
          Assim, destaca-se que ABEH tem ampliado o número de filiadas/os através de seus congressos bianuais. A cada dois anos realiza-se o Congresso Internacional da ABEH (CINABEH), que vem congregando pesquisadores(as) brasileiros(as) e de outras nacionalidades, concretizando-se como oportunidade de intercâmbios e enriquecimentos para o trabalho científico. Constituída por profissionais associados a instituições públicas de ensino e pesquisa, a ABEH esteve por seis (06) anos no Conselho Nacional de Combate a Discriminação (CNCD), conhecido como Conselho Nacional LGBT, protagonizando o espaço de formulação das políticas públicas LGBT brasileiras até a atual gestão do governo federal destituir todos os conselhos de direitos humanos na país em julho de 2019.<br />\r\n
          No seu X Congresso Internacional, que seria realizado no ano de 2020 e foi transferido para maio de 2021, em decorr&ecirc;ncia do contexto pand&ecirc;mico de COVID-19, queremos fortalecer este compromisso através da indissociabilidade entre produção acadêmica e artístico-cultural, buscando também reunir um número significativo sujeitos e de trabalhos acadêmico-científicos e experiências, que versem sobre diferentes áreas do conhecimento em torno das discussões da diversidade sexual e gênero interseccionalizada com as questões étnico-raciais e religiosidades, observando a co-produção de políticas de vida e resistência das pessoas LGBTI (l&eacute;sbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexos) em um contexto atual de regressão de direitos e de aprofundamento da crise estrutural do capital. Pretendemos assim, demarcar o debate em torno das categorias trabalho e classe social, a partir das contribui&ccedil;&otilde;es da Teoria Social Cr&iacute;tica, para este evento que possui um forte impacto no debate LGBTI no Brasil e na Am&eacute;rica Latina.<br />\r\n
          O ano de 2021, &eacute; de extrema import&acirc;ncia para ABEH, pois completamos 20 anos de exist&ecirc;ncia, embora tenhamos registrado a associa&ccedil;&atilde;o somente em 2006. Neste sentido, o X CINABEH também pretende ser espaço para discussão e deliberação sobre o novo Estatuto da associação, que não tem dado conta da abrangência de seu trabalho em nível nacional neste seu tempo de existência.<br />\r\n
          <br />\r\n
          <br />\r\n
          Objetivos do evento:<br />\r\n
          &bull; Disseminar a produ&ccedil;&atilde;o de conhecimento em diversidade sexual e de g&ecirc;nero bra-sileira, a partir da intersec&ccedil;&atilde;o com ra&ccedil;a/etnia e classe social, a partir de uma perspectiva cr&iacute;tica;<br />\r\n
          &bull; Difundir conte&uacute;dos sobre diversidades de g&ecirc;nero, etnico-racial e sexualidades atrav&eacute;s mesas, confer&ecirc;ncias, grupos de trabalho, p&ocirc;steres, teatro, dan&ccedil;a, m&uacute;sica e cinema;<br />\r\n
          &bull; Sistematizar em livros, dossi&ecirc;s em peri&oacute;dicos, programas audiovisuais e cat&aacute;logos a produ&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;nero, ra&ccedil;a, etnia, sexualidade e diversidades compartilhada no X CINABEH, com vistas a circula&ccedil;&atilde;o internacional;<br />\r\n
          &bull; Fortalecer grupos de pesquisa e redes acad&ecirc;micas, especialmente vinculadas a &aacute;rea de Servi&ccedil;o Social e Pol&iacute;tica Social imbricadas com a produ&ccedil;&atilde;o acad&eacute;mica e pol&iacute;tica LGBTI
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                  O volume 2 do livro Diversidade sexual, &eacute;tnico-racial e de g&ecirc;nero: saberes plurais e resist&ecirc;ncias &eacute; resultante dos trabalhos completos apresentados, na modalidade de p&ocirc;steres e relatos de experi&ecirc;ncias, no d&eacute;cimo congresso da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Estudos da Homocultura (CINABEH) &ndash; X Congresso Internacional De Diversidade Sexual, &Eacute;tnico-Racial e de G&ecirc;nero.<br />\r\n
                  O X CINABEH, que seria realizado presencialmente, em novembro de 2020, na Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiab&aacute;, foi realizado entre os meses de mar&ccedil;o, abril e maio de 2021, em formato virtual, em decorr&ecirc;ncia da pandemia de covid-19, que nos colocou a necessidade de medidas de isolamento social. O congresso teve como tema &ldquo;Pol&iacute;ticas da vida: coprodu&ccedil;&otilde;es de saberes e resist&ecirc;ncias&rdquo;, objetivando fortalecer a indissociabilidade entre produção acadêmica e artístico-cultural, buscando tamb&eacute;m reunir um n&uacute;mero significativo sujeitos e de trabalhos acadêmico-científicos e experiências, que versem sobre diferentes áreas do conhecimento em torno das discussões da diversidade sexual e gênero interseccionalizada com as questões étnico-raciais e religiosidades, observando a co-produção de pol&iacute;ticas de vida e resist&ecirc;ncia das pessoas LGBTI+ (l&eacute;sbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexos) em um contexto atual de regress&atilde;o de direitos e de aprofundamento da crise estrutural do capital.<br />\r\n
                  O congresso totalizou 1.315 inscri&ccedil;&otilde;es e 608 trabalhos apresentados, dentre as mais distintas modalidades, como o Pr&ecirc;mio de Teses e Disserta&ccedil;&otilde;es, Comunica&ccedil;&otilde;es Orais, O resultado do evento foi avaliado positivamente pelas/os filadas/os presentes, o que nos animou muito j&aacute; que este ano de 2021, a ABEH completa 20 anos de exist&ecirc;ncia, embora tenhamos registrado a associa&ccedil;&atilde;o somente em 2006. &Eacute; fundamental ratificar que a ABEH &eacute; maior associa&ccedil;&atilde;o acad&ecirc;mico-cient&iacute;fica de estudos de diversidade sexual e de g&ecirc;nero da Am&eacute;rica Latina e sua hist&oacute;ria conta se correlaciona com o campo de estudos em si.&nbsp;<br />\r\n
                  Antes tomados como discuss&otilde;es eminentemente oriundas do campo dos movimentos pol&iacute;tico-sociais, temas como a diversidade sexual, &eacute;tnico-racial e de g&ecirc;nero s&atilde;o temas que adentraram de maneira inequ&iacute;voca o debate acad&ecirc;mico brasileiro a partir da d&eacute;cada de 1980. Esse &ldquo;embarque&rdquo; na academia destas discuss&otilde;es aconteceu em um contexto de um forte crescimento dos movimentos sociais e de uma enorme democratiza&ccedil;&atilde;o das sociedades brasileiras e latino-americanas que emergiam de longas ditaduras militares. &Agrave; crescente afirma&ccedil;&atilde;o de &ldquo;identidades diversas&rdquo; presentes nos movimentos feministas, negro e LGBTI+ (ent&atilde;o homossexuais) reafirmavam diversidades e diferen&ccedil;as de grupos e movimentos pol&iacute;tico-sociais baseados em constru&ccedil;&otilde;es identit&aacute;rias baseadas em elementos &eacute;tnicos, raciais, culturais, entre outros.<br />\r\n
                  &Eacute; neste contexto que a ideia/conceito de diversidades ganha for&ccedil;a pol&iacute;tico, social e, tamb&eacute;m, como tema de pesquisa na universidade, mas diferentemente de muitas concep&ccedil;&otilde;es, nesta obra se faz fundamental afirmar que tomamos a ideia/ conceito de diversidade n&atilde;o como um dado da natureza. Pelo contr&aacute;rio, assumimos neste debate uma busca por quebrar processos normatizantes de produ&ccedil;&atilde;o subalternizante, marginalizadora, degradante e desumanizadora dos sujeitos e, com isso, ressaltamos as pluralidades de saberes e resist&ecirc;ncias que emergem da atua&ccedil;&atilde;o de subjetividades e de coletivos sociais negligenciados historicamente na conforma&ccedil;&atilde;o da sociedade brasileira.<br />\r\n
                  Estes temas que est&atilde;o na chave da &ldquo;diferen&ccedil;a&rdquo; como as rela&ccedil;&otilde;es de g&ecirc;nero, de sexualidades, &eacute;tnico-raciais, geracionais, entre outros, adentram assim, de modo definitivo, a academia e marcam a t&atilde;o aclamada hoje, perspectiva dos marcadores sociais da diferen&ccedil;a, vindo a contribuir para a compreens&atilde;o e o debate que n&atilde;o &eacute; apenas &ldquo;cient&iacute;fico&rdquo;, mas tamb&eacute;m pol&iacute;tico e &eacute;tico, em um contexto contempor&acirc;neo brasileiro ainda marcado por assimetrias de poder, discrimina&ccedil;&otilde;es, opress&otilde;es e viol&ecirc;ncias que afrontam as pessoas que est&atilde;o &agrave; margem e resistem em suas lutas cotidianas contra discursos e pr&aacute;ticas desiguais, hierarquizantes e intolerantes.<br />\r\n
                  Sob a conjuntura acima discutida, esta colet&acirc;nea surge como importante voz para sujeitos que diariamente sofrem alijamento de direitos b&aacute;sicos, seja pelos estigmas sociais legitimados por s&eacute;culos de ignor&acirc;ncia e preconceito, seja pelos discursos radicalizados de um pensamento pol&iacute;tico conservador que, por sua natureza, deseja conservar o &ldquo;status quo&rdquo; de desigualdades, criando barreiras para impedir a sociedade de (se) repensar (em) conceitos de liberdades individuais. Discursos e pr&aacute;ticas sociais que visem conceder e discutir visibilidades e posi&ccedil;&otilde;es fora do &ldquo;padr&atilde;o&rdquo; (leia-se: masculino, viril, branco, europeizado e heteronormativo) s&atilde;o classificados como lacradoras, como vitimismo ou at&eacute; mi-mi-mi, tentando tornar a luta por direitos essenciais algo que tornaria o cotidiano - j&aacute; extremo - de crise pol&iacute;tica, econ&ocirc;mica e sanit&aacute;ria em um cotidiano insuport&aacute;vel para aqueles que se entendem n&atilde;o atingidos por essas marginaliza&ccedil;&otilde;es.<br />\r\n
                  Nesse contexto, produ&ccedil;&otilde;es que tratam de trazer &agrave; luz saberes plurais e pr&aacute;ticas de resist&ecirc;ncia constru&iacute;dos por e/ou sobre sujeitos constitu&iacute;dos &agrave;s margens da borda social masculina, branca e heteronormativa tornam-se fundamentais! Tais produ&ccedil;&otilde;es referenciam posturas e conhecimentos de exist&ecirc;ncia, de resist&ecirc;ncia, enfim, de re-exist&ecirc;ncia, como ferramentas que podem indicar caminhos para a constru&ccedil;&atilde;o de um mundo mais igual.<br />\r\n
                  Este volume de &ldquo;Diversidade sexual, &eacute;tnico-racial e de g&ecirc;nero: saberes plurais e resist&ecirc;ncias&rdquo; &eacute; resultado da colet&acirc;nea de trabalhos apresentados no X CINABEH - Congresso Internacional da ABEH, realizado virtualmente no primeiro semestre de 2021, dada a pandemia sanit&aacute;ria de Covid-19, que assola a humanidade nos &uacute;ltimos anos. O e-book conta com p&ocirc;steres e relatos apresentados durante o evento, versando sobre interseccionalidades de pr&aacute;ticas e conhecimentos surgidos por meio de experi&ecirc;ncias e reflex&otilde;es acerca de lutas por exist&ecirc;ncia social.<br />\r\n
                  Os textos se debru&ccedil;am sobre eixos como a educa&ccedil;&atilde;o, expondo experi&ecirc;ncias no &acirc;mbito universit&aacute;rio, como de grupos de estudos sobre a luta contra estigmas e preconceitos, e tamb&eacute;m projetos de extens&atilde;o sobre discursos antig&ecirc;nero e a pandemia. Numa vis&atilde;o mais ampla, discute-se o estabelecimento de ramos mais inclusivos das ci&ecirc;ncias sociais, as pol&iacute;ticas para uma educa&ccedil;&atilde;o para a sexualidade, perspectivas sobre a abordagem das dissid&ecirc;ncias sexuais em livros did&aacute;ticos e experi&ecirc;ncias de estudantes sobre diversidade sexual na escola.<br />\r\n
                  As quest&otilde;es &eacute;tnico-raciais s&atilde;o abordadas em produ&ccedil;&otilde;es que discutem a rela&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria entre Direitos Humanos e debates profundos acerca dos estigmas sobre a cor da pele, uma an&aacute;lise sobre o racismo religioso e as camadas do racismo estrutural. Um outro conjunto de textos debatem as batalhas contra a barreira de imposi&ccedil;&atilde;o da heteronormatividade surgem em textos que exp&otilde;em relatos sobre amarras sociais e lutos da popula&ccedil;&atilde;o LGBT+ e seu &ldquo;exterm&iacute;nio invis&iacute;vel&rdquo; na Am&eacute;rica Latina, sobre discursos e pr&aacute;ticas de condicionamento de g&ecirc;nero na inf&acirc;ncia e na juventude, assim como as buscas afetivas de gays em aplicativos de relacionamento. Tamb&eacute;m se analisa o conv&iacute;vio social aliado &agrave; maternidade e os desafios de homens n&atilde;o-normativos no mercado de trabalho.<br />\r\n
                  A viol&ecirc;ncia tamb&eacute;m se apresenta como fio condutor de muitos trabalhos, que destacam narrativas de desafios e enfrentamentos contra a lesbofobia, relatos de experi&ecirc;ncia sobre o impacto da viol&ecirc;ncia na vida das mulheres e da popula&ccedil;&atilde;o transfeminina, como transfeminic&iacute;dio e lesboc&iacute;dio em &eacute;poca de isolamento social na pandemia. S&atilde;o trazidas narrativas de sobreviv&ecirc;ncia de sujeitos sexodiscordantes no interior do &ldquo;Brasil profundo&rdquo;, e ainda experi&ecirc;ncias vividas em centros de refer&ecirc;ncia e promo&ccedil;&atilde;o da cidadania, o cen&aacute;rio da viol&ecirc;ncia de g&ecirc;nero depois das elei&ccedil;&otilde;es gerais de 2018 no Brasil, tanto na vida real como no meio digital, e uma cartografia das resist&ecirc;ncias contempor&acirc;neas contra a viol&ecirc;ncia de Estado.<br />\r\n
                  A luta cotidiana por espa&ccedil;os e direitos, transpassada em todos os trabalhos, tem foco em relatos sobre o protagonismo feminino de mulheres quilombolas na luta por territ&oacute;rios, relatos de viv&ecirc;ncias de amores transgressores, campanhas solid&aacute;rias da popula&ccedil;&atilde;o sexodiscordante em tempos de pandemia, a&ccedil;&otilde;es de empoderamento de g&ecirc;nero em meio virtual e o direito &agrave; visibilidade que eventos como as paradas do orgulho proporcionam.<br />\r\n
                  A popula&ccedil;&atilde;o trans, abordada transversalmente em v&aacute;rios trabalhos, &eacute; central em abordagens sobre a sa&uacute;de p&uacute;blica e seus desafios, a assist&ecirc;ncia especializada e o mapeamento cr&iacute;tico do debate na adolesc&ecirc;ncia. Relatam-se experi&ecirc;ncias sobre o atendimento interdisciplinar em sa&uacute;de e analisa-se a constru&ccedil;&atilde;o de personagens no teatro brasileiro.<br />\r\n
                  A riqueza proporcionada pelos m&uacute;ltiplos recortes garante uma leitura emocionante e reveladora, que nos revela novas e peculiares perspectivas sobre existir no mundo, especialmente sobre existir habitando a margem do mundo dito padr&atilde;o. Tal perspectiva poder&aacute; nos apoiar na observ&acirc;ncia de que n&atilde;o estamos sozinhos em nossa exist&ecirc;ncia, resist&ecirc;ncia, re-exist&ecirc;ncia di&aacute;ria. H&aacute; tantos outros sujeitos com dores e prazeres similares aos nossos, e h&aacute; ainda outros sujeitos com outras dores e prazeres, tudo proporcionado pela simples necessidade de ser.&nbsp;<br />\r\n
                  &Eacute; essa necessidade de ser &ldquo;fora da caixinha&rdquo; a condi&ccedil;&atilde;o - com suas peculiaridades - que nos faz marginais do mundo do padr&atilde;o heteronormativo-machista-branco, convocando a todos n&oacute;s a uma luta para a qual precisamos unir for&ccedil;as! Ter empatia, colocar-se metaforicamente no lugar do outro por alguns instantes e tentar imaginar(-se) o outro no mundo poder&aacute; aumentar nossa empatia sobre a dor e a luta do outro, paralelas &agrave;s nossas. E talvez consigamos enxergar que a dor e a luta n&atilde;o s&atilde;o minhas ou delas(es), mas s&atilde;o nossas, seres humanos que somos, em nossa batalha para que a sociedade nos trate com igualdade, sem preconceitos. Para que nos tratem como somos: como seres, como humanos, como seres humanos.<br />\r\n
                  Assim, convidamos voc&ecirc;s &agrave; leitura e aprecia&ccedil;&atilde;o deste conjunto de textos, que esta obra re&uacute;ne, com desejo de que lhes instigue resist&ecirc;ncia e lhes alimente de saberes plurais e indisciplinados.&nbsp;<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Boa Leitura!<br />\r\n
                  Organizadoras(es)&nbsp;<br />\r\n
                  &nbsp;
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                  Bruna Irineu - UFMT<br />\r\n
                  Mois&eacute;s Lopes - UFMT<br />\r\n
                  Fran Dem&eacute;trio - UFRB<br />\r\n
                  Marcos Aur&eacute;lio Silva - UFMT<br />\r\n
                  Pablo Rocon - UFMT
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                  Adriana Sales - ANTRA E SEDUC/MT<br />\r\n
                  Alexandre Silva Bortolini de Castro - USP<br />\r\n
                  Alexsandro Rodrigues - UFES<br />\r\n
                  Ana Cristina Concei&ccedil;&atilde;o Santos - UFAL<br />\r\n
                  Anelise Fr&oacute;es da Silva - UNDP<br />\r\n
                  Benjamin De Almeida Neves - UERJ<br />\r\n
                  Bruna Andrade Irineu - UFMT<br />\r\n
                  Brune Coelho Brand&atilde;o - UFJF<br />\r\n
                  Camilo Braz - UBA<br />\r\n
                  Carlos Eduardo Henning - UFGO<br />\r\n
                  Claudenilson da Silva Dias - UFBA<br />\r\n
                  Cris Serra - IMS/UERJ<br />\r\n
                  Cristina Vianna Moreira dos Santos - UFT<br />\r\n
                  Jose Damiao Trindade Rocha - UFT<br />\r\n
                  Dandara Fel&iacute;cia Silva Oliveira - UFJF<br />\r\n
                  Danie Marcelo de Jesus - UFMT<br />\r\n
                  Diego Pale&oacute;logo Assun&ccedil;&atilde;o - UERJ<br />\r\n
                  Esmael Alves de Oliveira - UFGD<br />\r\n
                  Est&ecirc;v&atilde;o Rafael Fernandes - UNIR<br />\r\n
                  Fabiano de Souza Gontijo - UFPA<br />\r\n
                  F&aacute;tima Lima - UFRJ<br />\r\n
                  Felipe Bruno Martins Fernandes - UFBA<br />\r\n
                  Fernando Pocahy - UERJ<br />\r\n
                  Gabriel de Oliveira Rodrigues - UNICAMP<br />\r\n
                  Guilherme Gomes Ferreira - UFRS<br />\r\n
                  Guilherme Rodrigues Passamani - UFMS<br />\r\n
                  Ian Guimar&atilde;es Habib - UFBA<br />\r\n
                  Jaqueline Gomes de Jesus - IFRJ<br />\r\n
                  Dan Kaio Souza Lemos - UNILAB/UFC<br />\r\n
                  Leonardo Lemos de Souza - UNESP<br />\r\n
                  Let&iacute;cia Vieira da Silva - UFRJ<br />\r\n
                  Lorena Lima de Moraes - UFRPE<br />\r\n
                  Marcela Amaral - UFG<br />\r\n
                  Marcio Alessandro Neman de Nascimento - UFR<br />\r\n
                  Marco Jos&eacute; de Oliveira Duarte - UFJF<br />\r\n
                  Marcos Aur&eacute;lio da Silva - UFMT<br />\r\n
                  M&aacute;rio Felipe de Lima Carvalho - UERJ<br />\r\n
                  Mois&eacute;s Alessandro de Souza Lopes - UFSC<br />\r\n
                  Mois&eacute;s Santos de Menezes &ndash;PUC - Rio<br />\r\n
                  Pablo Cardozo Rocon - UFMT<br />\r\n
                  Paula Sandrine Machado - UFRGS<br />\r\n
                  Rafael da Silva Noleto - UFPel<br />\r\n
                  Raquel Gon&ccedil;alves Salgado - UFR<br />\r\n
                  Rayssa Karla Dourado Porto - UFMT<br />\r\n
                  Regina Facchini - UNICAMP<br />\r\n
                  Renan Quinalha - UNIFESP<br />\r\n
                  Silvia Agui&atilde;o - UERJ<br />\r\n
                  Simone Brand&atilde;o Souza - UFRB<br />\r\n
                  Sofia F&aacute;vero Ricardo - UFRGS<br />\r\n
                  Suely Aldir Messeder - UNEB<br />\r\n
                  Tamires Ferreira C&ocirc;elho - UFMT<br />\r\n
                  Tatiana Lion&ccedil;o - UNB<br />\r\n
                  Thais Emilia de Campos dos Santos - ABRAI<br />\r\n
                  Thiago Barcelos Soliva - UFSB<br />\r\n
                  Thiago Coacci - UFMG<br />\r\n
                  Thiffany Odara Lima da Silva - UNEB<br />\r\n
                  Valden&iacute;zia Bento Peixoto - UNB<br />\r\n
                  Vicente Tchalian - UFMT<br />\r\n
                  Vinicios Kabra Ribeiro - UFRJ<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  <br />\r\n
                  <strong>CONSELHO DEVIRES (co-editora)</strong><br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Carlos Henrique Lucas Lima &ndash; UFOB<br />\r\n
                  Djalma Th&uuml;rler &ndash; UFBA<br />\r\n
                  Fran Dem&eacute;trio &ndash; UFRB<br />\r\n
                  Helder Thiago Maia - UFF<br />\r\n
                  Hilan Bensusan - UNB<br />\r\n
                  Jaqueline Gomes de Jesus &ndash; IFRJ<br />\r\n
                  Joana Azevedo Lima - Devry Brasil / Faculdade Ruy Barbosa<br />\r\n
                  Jo&atilde;o Manuel de Oliveira &ndash; CIS - IUL<br />\r\n
                  Jussara Carneiro Costa &ndash; UEPB<br />\r\n
                  Leandro Colling &ndash; UFBA<br />\r\n
                  Luma Nogueira de Andrade &ndash; UNILAB<br />\r\n
                  Guilherme Silva de Almeida &ndash; UERJ<br />\r\n
                  Marcio Caetano &ndash; FURG<br />\r\n
                  Maria de Fatima Lima Santos &ndash; UFRJ<br />\r\n
                  Pablo P&eacute;rez Navarro - CES/Portugal / UFMG<br />\r\n
                  Sergio Luiz Baptista da Silva - Faculdade de Educa&ccedil;&atilde;o / UFRJ<br />\r\n
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                  O volume 2 do livro Diversidade sexual, &eacute;tnico-racial e de g&ecirc;nero: saberes plurais e resist&ecirc;ncias &eacute; resultante dos trabalhos completos apresentados, na modalidade de p&ocirc;steres e relatos de experi&ecirc;ncias, no d&eacute;cimo congresso da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Estudos da Homocultura (CINABEH) &ndash; X Congresso Internacional De Diversidade Sexual, &Eacute;tnico-Racial e de G&ecirc;nero.<br />\r\n
                  O X CINABEH, que seria realizado presencialmente, em novembro de 2020, na Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiab&aacute;, foi realizado entre os meses de mar&ccedil;o, abril e maio de 2021, em formato virtual, em decorr&ecirc;ncia da pandemia de covid-19, que nos colocou a necessidade de medidas de isolamento social. O congresso teve como tema &ldquo;Pol&iacute;ticas da vida: coprodu&ccedil;&otilde;es de saberes e resist&ecirc;ncias&rdquo;, objetivando fortalecer a indissociabilidade entre produção acadêmica e artístico-cultural, buscando tamb&eacute;m reunir um n&uacute;mero significativo sujeitos e de trabalhos acadêmico-científicos e experiências, que versem sobre diferentes áreas do conhecimento em torno das discussões da diversidade sexual e gênero interseccionalizada com as questões étnico-raciais e religiosidades, observando a co-produção de pol&iacute;ticas de vida e resist&ecirc;ncia das pessoas LGBTI+ (l&eacute;sbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexos) em um contexto atual de regress&atilde;o de direitos e de aprofundamento da crise estrutural do capital.<br />\r\n
                  O congresso totalizou 1.315 inscri&ccedil;&otilde;es e 608 trabalhos apresentados, dentre as mais distintas modalidades, como o Pr&ecirc;mio de Teses e Disserta&ccedil;&otilde;es, Comunica&ccedil;&otilde;es Orais, O resultado do evento foi avaliado positivamente pelas/os filadas/os presentes, o que nos animou muito j&aacute; que este ano de 2021, a ABEH completa 20 anos de exist&ecirc;ncia, embora tenhamos registrado a associa&ccedil;&atilde;o somente em 2006. &Eacute; fundamental ratificar que a ABEH &eacute; maior associa&ccedil;&atilde;o acad&ecirc;mico-cient&iacute;fica de estudos de diversidade sexual e de g&ecirc;nero da Am&eacute;rica Latina e sua hist&oacute;ria conta se correlaciona com o campo de estudos em si.&nbsp;<br />\r\n
                  Antes tomados como discuss&otilde;es eminentemente oriundas do campo dos movimentos pol&iacute;tico-sociais, temas como a diversidade sexual, &eacute;tnico-racial e de g&ecirc;nero s&atilde;o temas que adentraram de maneira inequ&iacute;voca o debate acad&ecirc;mico brasileiro a partir da d&eacute;cada de 1980. Esse &ldquo;embarque&rdquo; na academia destas discuss&otilde;es aconteceu em um contexto de um forte crescimento dos movimentos sociais e de uma enorme democratiza&ccedil;&atilde;o das sociedades brasileiras e latino-americanas que emergiam de longas ditaduras militares. &Agrave; crescente afirma&ccedil;&atilde;o de &ldquo;identidades diversas&rdquo; presentes nos movimentos feministas, negro e LGBTI+ (ent&atilde;o homossexuais) reafirmavam diversidades e diferen&ccedil;as de grupos e movimentos pol&iacute;tico-sociais baseados em constru&ccedil;&otilde;es identit&aacute;rias baseadas em elementos &eacute;tnicos, raciais, culturais, entre outros.<br />\r\n
                  &Eacute; neste contexto que a ideia/conceito de diversidades ganha for&ccedil;a pol&iacute;tico, social e, tamb&eacute;m, como tema de pesquisa na universidade, mas diferentemente de muitas concep&ccedil;&otilde;es, nesta obra se faz fundamental afirmar que tomamos a ideia/ conceito de diversidade n&atilde;o como um dado da natureza. Pelo contr&aacute;rio, assumimos neste debate uma busca por quebrar processos normatizantes de produ&ccedil;&atilde;o subalternizante, marginalizadora, degradante e desumanizadora dos sujeitos e, com isso, ressaltamos as pluralidades de saberes e resist&ecirc;ncias que emergem da atua&ccedil;&atilde;o de subjetividades e de coletivos sociais negligenciados historicamente na conforma&ccedil;&atilde;o da sociedade brasileira.<br />\r\n
                  Estes temas que est&atilde;o na chave da &ldquo;diferen&ccedil;a&rdquo; como as rela&ccedil;&otilde;es de g&ecirc;nero, de sexualidades, &eacute;tnico-raciais, geracionais, entre outros, adentram assim, de modo definitivo, a academia e marcam a t&atilde;o aclamada hoje, perspectiva dos marcadores sociais da diferen&ccedil;a, vindo a contribuir para a compreens&atilde;o e o debate que n&atilde;o &eacute; apenas &ldquo;cient&iacute;fico&rdquo;, mas tamb&eacute;m pol&iacute;tico e &eacute;tico, em um contexto contempor&acirc;neo brasileiro ainda marcado por assimetrias de poder, discrimina&ccedil;&otilde;es, opress&otilde;es e viol&ecirc;ncias que afrontam as pessoas que est&atilde;o &agrave; margem e resistem em suas lutas cotidianas contra discursos e pr&aacute;ticas desiguais, hierarquizantes e intolerantes.<br />\r\n
                  Sob a conjuntura acima discutida, esta colet&acirc;nea surge como importante voz para sujeitos que diariamente sofrem alijamento de direitos b&aacute;sicos, seja pelos estigmas sociais legitimados por s&eacute;culos de ignor&acirc;ncia e preconceito, seja pelos discursos radicalizados de um pensamento pol&iacute;tico conservador que, por sua natureza, deseja conservar o &ldquo;status quo&rdquo; de desigualdades, criando barreiras para impedir a sociedade de (se) repensar (em) conceitos de liberdades individuais. Discursos e pr&aacute;ticas sociais que visem conceder e discutir visibilidades e posi&ccedil;&otilde;es fora do &ldquo;padr&atilde;o&rdquo; (leia-se: masculino, viril, branco, europeizado e heteronormativo) s&atilde;o classificados como lacradoras, como vitimismo ou at&eacute; mi-mi-mi, tentando tornar a luta por direitos essenciais algo que tornaria o cotidiano - j&aacute; extremo - de crise pol&iacute;tica, econ&ocirc;mica e sanit&aacute;ria em um cotidiano insuport&aacute;vel para aqueles que se entendem n&atilde;o atingidos por essas marginaliza&ccedil;&otilde;es.<br />\r\n
                  Nesse contexto, produ&ccedil;&otilde;es que tratam de trazer &agrave; luz saberes plurais e pr&aacute;ticas de resist&ecirc;ncia constru&iacute;dos por e/ou sobre sujeitos constitu&iacute;dos &agrave;s margens da borda social masculina, branca e heteronormativa tornam-se fundamentais! Tais produ&ccedil;&otilde;es referenciam posturas e conhecimentos de exist&ecirc;ncia, de resist&ecirc;ncia, enfim, de re-exist&ecirc;ncia, como ferramentas que podem indicar caminhos para a constru&ccedil;&atilde;o de um mundo mais igual.<br />\r\n
                  Este volume de &ldquo;Diversidade sexual, &eacute;tnico-racial e de g&ecirc;nero: saberes plurais e resist&ecirc;ncias&rdquo; &eacute; resultado da colet&acirc;nea de trabalhos apresentados no X CINABEH - Congresso Internacional da ABEH, realizado virtualmente no primeiro semestre de 2021, dada a pandemia sanit&aacute;ria de Covid-19, que assola a humanidade nos &uacute;ltimos anos. O e-book conta com p&ocirc;steres e relatos apresentados durante o evento, versando sobre interseccionalidades de pr&aacute;ticas e conhecimentos surgidos por meio de experi&ecirc;ncias e reflex&otilde;es acerca de lutas por exist&ecirc;ncia social.<br />\r\n
                  Os textos se debru&ccedil;am sobre eixos como a educa&ccedil;&atilde;o, expondo experi&ecirc;ncias no &acirc;mbito universit&aacute;rio, como de grupos de estudos sobre a luta contra estigmas e preconceitos, e tamb&eacute;m projetos de extens&atilde;o sobre discursos antig&ecirc;nero e a pandemia. Numa vis&atilde;o mais ampla, discute-se o estabelecimento de ramos mais inclusivos das ci&ecirc;ncias sociais, as pol&iacute;ticas para uma educa&ccedil;&atilde;o para a sexualidade, perspectivas sobre a abordagem das dissid&ecirc;ncias sexuais em livros did&aacute;ticos e experi&ecirc;ncias de estudantes sobre diversidade sexual na escola.<br />\r\n
                  As quest&otilde;es &eacute;tnico-raciais s&atilde;o abordadas em produ&ccedil;&otilde;es que discutem a rela&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria entre Direitos Humanos e debates profundos acerca dos estigmas sobre a cor da pele, uma an&aacute;lise sobre o racismo religioso e as camadas do racismo estrutural. Um outro conjunto de textos debatem as batalhas contra a barreira de imposi&ccedil;&atilde;o da heteronormatividade surgem em textos que exp&otilde;em relatos sobre amarras sociais e lutos da popula&ccedil;&atilde;o LGBT+ e seu &ldquo;exterm&iacute;nio invis&iacute;vel&rdquo; na Am&eacute;rica Latina, sobre discursos e pr&aacute;ticas de condicionamento de g&ecirc;nero na inf&acirc;ncia e na juventude, assim como as buscas afetivas de gays em aplicativos de relacionamento. Tamb&eacute;m se analisa o conv&iacute;vio social aliado &agrave; maternidade e os desafios de homens n&atilde;o-normativos no mercado de trabalho.<br />\r\n
                  A viol&ecirc;ncia tamb&eacute;m se apresenta como fio condutor de muitos trabalhos, que destacam narrativas de desafios e enfrentamentos contra a lesbofobia, relatos de experi&ecirc;ncia sobre o impacto da viol&ecirc;ncia na vida das mulheres e da popula&ccedil;&atilde;o transfeminina, como transfeminic&iacute;dio e lesboc&iacute;dio em &eacute;poca de isolamento social na pandemia. S&atilde;o trazidas narrativas de sobreviv&ecirc;ncia de sujeitos sexodiscordantes no interior do &ldquo;Brasil profundo&rdquo;, e ainda experi&ecirc;ncias vividas em centros de refer&ecirc;ncia e promo&ccedil;&atilde;o da cidadania, o cen&aacute;rio da viol&ecirc;ncia de g&ecirc;nero depois das elei&ccedil;&otilde;es gerais de 2018 no Brasil, tanto na vida real como no meio digital, e uma cartografia das resist&ecirc;ncias contempor&acirc;neas contra a viol&ecirc;ncia de Estado.<br />\r\n
                  A luta cotidiana por espa&ccedil;os e direitos, transpassada em todos os trabalhos, tem foco em relatos sobre o protagonismo feminino de mulheres quilombolas na luta por territ&oacute;rios, relatos de viv&ecirc;ncias de amores transgressores, campanhas solid&aacute;rias da popula&ccedil;&atilde;o sexodiscordante em tempos de pandemia, a&ccedil;&otilde;es de empoderamento de g&ecirc;nero em meio virtual e o direito &agrave; visibilidade que eventos como as paradas do orgulho proporcionam.<br />\r\n
                  A popula&ccedil;&atilde;o trans, abordada transversalmente em v&aacute;rios trabalhos, &eacute; central em abordagens sobre a sa&uacute;de p&uacute;blica e seus desafios, a assist&ecirc;ncia especializada e o mapeamento cr&iacute;tico do debate na adolesc&ecirc;ncia. Relatam-se experi&ecirc;ncias sobre o atendimento interdisciplinar em sa&uacute;de e analisa-se a constru&ccedil;&atilde;o de personagens no teatro brasileiro.<br />\r\n
                  A riqueza proporcionada pelos m&uacute;ltiplos recortes garante uma leitura emocionante e reveladora, que nos revela novas e peculiares perspectivas sobre existir no mundo, especialmente sobre existir habitando a margem do mundo dito padr&atilde;o. Tal perspectiva poder&aacute; nos apoiar na observ&acirc;ncia de que n&atilde;o estamos sozinhos em nossa exist&ecirc;ncia, resist&ecirc;ncia, re-exist&ecirc;ncia di&aacute;ria. H&aacute; tantos outros sujeitos com dores e prazeres similares aos nossos, e h&aacute; ainda outros sujeitos com outras dores e prazeres, tudo proporcionado pela simples necessidade de ser.&nbsp;<br />\r\n
                  &Eacute; essa necessidade de ser &ldquo;fora da caixinha&rdquo; a condi&ccedil;&atilde;o - com suas peculiaridades - que nos faz marginais do mundo do padr&atilde;o heteronormativo-machista-branco, convocando a todos n&oacute;s a uma luta para a qual precisamos unir for&ccedil;as! Ter empatia, colocar-se metaforicamente no lugar do outro por alguns instantes e tentar imaginar(-se) o outro no mundo poder&aacute; aumentar nossa empatia sobre a dor e a luta do outro, paralelas &agrave;s nossas. E talvez consigamos enxergar que a dor e a luta n&atilde;o s&atilde;o minhas ou delas(es), mas s&atilde;o nossas, seres humanos que somos, em nossa batalha para que a sociedade nos trate com igualdade, sem preconceitos. Para que nos tratem como somos: como seres, como humanos, como seres humanos.<br />\r\n
                  Assim, convidamos voc&ecirc;s &agrave; leitura e aprecia&ccedil;&atilde;o deste conjunto de textos, que esta obra re&uacute;ne, com desejo de que lhes instigue resist&ecirc;ncia e lhes alimente de saberes plurais e indisciplinados.&nbsp;<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Boa Leitura!<br />\r\n
                  Organizadoras(es)&nbsp;<br />\r\n
                  &nbsp;
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                  Bruna Irineu - UFMT<br />\r\n
                  Mois&eacute;s Lopes - UFMT<br />\r\n
                  Fran Dem&eacute;trio - UFRB<br />\r\n
                  Marcos Aur&eacute;lio Silva - UFMT<br />\r\n
                  Pablo Rocon - UFMT
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                  Adriana Sales - ANTRA E SEDUC/MT<br />\r\n
                  Alexandre Silva Bortolini de Castro - USP<br />\r\n
                  Alexsandro Rodrigues - UFES<br />\r\n
                  Ana Cristina Concei&ccedil;&atilde;o Santos - UFAL<br />\r\n
                  Anelise Fr&oacute;es da Silva - UNDP<br />\r\n
                  Benjamin De Almeida Neves - UERJ<br />\r\n
                  Bruna Andrade Irineu - UFMT<br />\r\n
                  Brune Coelho Brand&atilde;o - UFJF<br />\r\n
                  Camilo Braz - UBA<br />\r\n
                  Carlos Eduardo Henning - UFGO<br />\r\n
                  Claudenilson da Silva Dias - UFBA<br />\r\n
                  Cris Serra - IMS/UERJ<br />\r\n
                  Cristina Vianna Moreira dos Santos - UFT<br />\r\n
                  Jose Damiao Trindade Rocha - UFT<br />\r\n
                  Dandara Fel&iacute;cia Silva Oliveira - UFJF<br />\r\n
                  Danie Marcelo de Jesus - UFMT<br />\r\n
                  Diego Pale&oacute;logo Assun&ccedil;&atilde;o - UERJ<br />\r\n
                  Esmael Alves de Oliveira - UFGD<br />\r\n
                  Est&ecirc;v&atilde;o Rafael Fernandes - UNIR<br />\r\n
                  Fabiano de Souza Gontijo - UFPA<br />\r\n
                  F&aacute;tima Lima - UFRJ<br />\r\n
                  Felipe Bruno Martins Fernandes - UFBA<br />\r\n
                  Fernando Pocahy - UERJ<br />\r\n
                  Gabriel de Oliveira Rodrigues - UNICAMP<br />\r\n
                  Guilherme Gomes Ferreira - UFRS<br />\r\n
                  Guilherme Rodrigues Passamani - UFMS<br />\r\n
                  Ian Guimar&atilde;es Habib - UFBA<br />\r\n
                  Jaqueline Gomes de Jesus - IFRJ<br />\r\n
                  Dan Kaio Souza Lemos - UNILAB/UFC<br />\r\n
                  Leonardo Lemos de Souza - UNESP<br />\r\n
                  Let&iacute;cia Vieira da Silva - UFRJ<br />\r\n
                  Lorena Lima de Moraes - UFRPE<br />\r\n
                  Marcela Amaral - UFG<br />\r\n
                  Marcio Alessandro Neman de Nascimento - UFR<br />\r\n
                  Marco Jos&eacute; de Oliveira Duarte - UFJF<br />\r\n
                  Marcos Aur&eacute;lio da Silva - UFMT<br />\r\n
                  M&aacute;rio Felipe de Lima Carvalho - UERJ<br />\r\n
                  Mois&eacute;s Alessandro de Souza Lopes - UFSC<br />\r\n
                  Mois&eacute;s Santos de Menezes &ndash;PUC - Rio<br />\r\n
                  Pablo Cardozo Rocon - UFMT<br />\r\n
                  Paula Sandrine Machado - UFRGS<br />\r\n
                  Rafael da Silva Noleto - UFPel<br />\r\n
                  Raquel Gon&ccedil;alves Salgado - UFR<br />\r\n
                  Rayssa Karla Dourado Porto - UFMT<br />\r\n
                  Regina Facchini - UNICAMP<br />\r\n
                  Renan Quinalha - UNIFESP<br />\r\n
                  Silvia Agui&atilde;o - UERJ<br />\r\n
                  Simone Brand&atilde;o Souza - UFRB<br />\r\n
                  Sofia F&aacute;vero Ricardo - UFRGS<br />\r\n
                  Suely Aldir Messeder - UNEB<br />\r\n
                  Tamires Ferreira C&ocirc;elho - UFMT<br />\r\n
                  Tatiana Lion&ccedil;o - UNB<br />\r\n
                  Thais Emilia de Campos dos Santos - ABRAI<br />\r\n
                  Thiago Barcelos Soliva - UFSB<br />\r\n
                  Thiago Coacci - UFMG<br />\r\n
                  Thiffany Odara Lima da Silva - UNEB<br />\r\n
                  Valden&iacute;zia Bento Peixoto - UNB<br />\r\n
                  Vicente Tchalian - UFMT<br />\r\n
                  Vinicios Kabra Ribeiro - UFRJ<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  <br />\r\n
                  <strong>CONSELHO DEVIRES (co-editora)</strong><br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Carlos Henrique Lucas Lima &ndash; UFOB<br />\r\n
                  Djalma Th&uuml;rler &ndash; UFBA<br />\r\n
                  Fran Dem&eacute;trio &ndash; UFRB<br />\r\n
                  Helder Thiago Maia - UFF<br />\r\n
                  Hilan Bensusan - UNB<br />\r\n
                  Jaqueline Gomes de Jesus &ndash; IFRJ<br />\r\n
                  Joana Azevedo Lima - Devry Brasil / Faculdade Ruy Barbosa<br />\r\n
                  Jo&atilde;o Manuel de Oliveira &ndash; CIS - IUL<br />\r\n
                  Jussara Carneiro Costa &ndash; UEPB<br />\r\n
                  Leandro Colling &ndash; UFBA<br />\r\n
                  Luma Nogueira de Andrade &ndash; UNILAB<br />\r\n
                  Guilherme Silva de Almeida &ndash; UERJ<br />\r\n
                  Marcio Caetano &ndash; FURG<br />\r\n
                  Maria de Fatima Lima Santos &ndash; UFRJ<br />\r\n
                  Pablo P&eacute;rez Navarro - CES/Portugal / UFMG<br />\r\n
                  Sergio Luiz Baptista da Silva - Faculdade de Educa&ccedil;&atilde;o / UFRJ<br />\r\n
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Publicado em 07 de junho de 2021

Resumo

NOS ÚLTIMOS ANOS, NOTOU-SE UM AUMENTO EXPLÍCITO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GRANDE PARTE DOS CASOS SÃO PROVENIENTES DE SEUS VÍNCULOS AFETIVOS, REFORÇANDO AS RELAÇÕES DE PODER AO INVÉS DE RELAÇÕES BASEADAS EM RESPEITO. ATRIBUINDO A NÃO RESPONSABILIZAÇÃO PELA VIOLÊNCIA ESTRUTURAL AO ESTADO, PERCEBE-SE O OCULTAMENTO DA CIDADANIA DAS MULHERES E SUA EXCLUSÃO COMO PERTENCENTE À NAÇÃO. APENAS EM 2019, HOUVERAM MAIS DE 4 MIL VÍTIMAS DE FEMINICÍDIO NA REGIÃO LATINO-AMERICANA, SENDO 2 DE CADA 3 MORTES PROVOCADAS POR COMPANHEIROS/EX-COMPANHEIROS. AGRAVANTES COMO O RACISMO E A LGBTFOBIA, INTENSIFICAM SIGNIFICATIVAMENTE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES AFRODESCENDENTES E TRANSEXUAIS, QUE SÃO AS MAIS ATINGIDAS. CONSIDERANDO A INTERSECCIONALIDADE ENTRE CLASSE, GÊNERO E RAÇA/ETNIA COMO FUNDAMENTAL PARA A ANÁLISE, DESTACAMOS A BANALIZAÇÃO E NATURALIZAÇÃO DAS DISCUSSÕES COMO FORMA DE DOMINAÇÃO, E CONSEQUENTEMENTE, MANUTENÇÃO DO STATUS QUO. ATENTANDO AO FATO DE REGIÕES SUBDESENVOLVIDAS POSSUÍREM O MAIOR ÍNDICE DE VIOLÊNCIA DE GÊNERO NO MUNDO, COMO É O CASO DA AMÉRICA LATINA, O PRESENTE TRABALHO BUSCOU CARACTERIZAR O FENÔMENO NOS ÂMBITOS DOMÉSTICO E INTERNACIONAL BASEANDO-SE NA METODOLOGIA DESCRITIVA, TAL COMO IDENTIFICAR OS IMPACTOS NA CONTEMPORANEIDADE ATRAVÉS DE RECURSOS EXPLORATÓRIOS. POR FIM, PROPÕE-SE EXAMINAR ATRAVÉS DA TEORIA FEMINISTA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS, A INFLUÊNCIA DO CAPITALISMO NEOLIBERAL E A INSTRUMENTALIDADE DE ESTADOS IMPERIALISTAS PARA COM A SUPEREXPLORAÇÃO DA REGIÃO, E POR CONSEGUINTE, O AUMENTO DA POBREZA E DESIGUALDADE COMO FATORES INTRÍNSECOS À VIOLÊNCIA DE GÊNERO.

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