ESSA PESQUISA BUSCA COMPREENDER A INTERFERÊNCIA DA INTERSECCIONALIDADE NAS POLÍTICAS LGBTI DO BRASIL E DA COLÔMBIA E QUAL O IMPACTO DA SUA PRESENÇA OU AUSÊNCIA NA VIDA DAS INDIVIDUALIDADES QUE CONSTITUEM ESSA SIGLA, LEVANDO EM CONTA DIFERENÇAS ENTRE RAÇA, GÊNERO E CLASSE SOCIAL QUE EXISTEM EM CADA GRUPO IDENTITÁRIO. TENDO COMO BASE TEÓRICO-METODOLÓGICO PENSADORAS DECOLONIAIS, QUE DENUNCIAM OPRESSÕES ESTRUTURANTES DA MATRIZ COLONIAL, EVIDENCIAMOS O MODO DE (RE)PRODUÇÃO RACISTA, CISHETEROPATRIARCAL E CAPITALISTA QUE INTERFERE DIRETAMENTE NO MODUS OPERANDI DO ESTADO, IMPACTANDO NO MODELO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS. PARTIMOS DOS AVANÇOS NOS DIREITOS OBTIDOS PELAS LUTAS SOCIAIS LGBTI E FEMINISTAS, MAS PRINCIPALMENTE, DOS RETROCESSOS CAUSADOS PELO DESCASO DOS PODERES LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO QUE USAM JUSTIFICATIVAS RELIGIOSAS E MORAIS PARA ARQUIVAR OU ATÉ MESMO EXCLUIR LEIS FAVORECEDORAS, RESULTANDO EM LEGISLAÇÕES QUE SÃO FIXADAS DE UMA FORMA LENTA, VAGAROSA E LIMITADA E QUE CAUSARAM UM VAZIO, ISSO EM RELAÇÃO A ANOS, ENTRE UMA AÇÃO CONSTITUTIVA DA POLÍTICA E OUTRA. E ASSIM, APONTAR QUE POLÍTICAS PÚBLICAS QUE NÃO COMPREENDEM O PÚBLICO ALVO E NÃO SE CONSTITUEM DE UM CONHECIMENTO DAS PARTICULARIDADES DESTES DIVERSOS INDIVÍDUOS, COMO A ESPECÍFICA VIOLÊNCIA QUE ASSOMBRA AS PESSOAS LGBTI, NÃO TERÁ O EFEITO DESEJADO, PORTANTO, VISAMOS DEMONSTRAR QUE DIREITOS CONSTITUÍDOS SEM TER COMO BASE A INTERSECCIONALIDADE PRODUZ EFEITOS POUCO SIGNIFICATIVOS NA POPULAÇÃO USUÁRIA.