LGBTFOBIA, RACISMO, EXCLUSÃO, CORPO, AGRESSIVIDADE. ESSAS PALAVRAS VÃO PERMEAR ESTE TRABALHO, AINDA EM DESENVOLVIMENTO, QUE PROCURA REFLETIR SOBRE PRECONCEITOS ESTRUTURAIS, A PARTIR DA CONSIDERAÇÃO DE QUE A HOMOFOBIA PODE SER UM COMPONENTE DA CISNORMATIVIDADE, QUE TAMBÉM TRAZ EM SUA ESTRUTURA A REGULAÇÃO DA OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO, RESTRINGINDO SUA OCUPAÇÃO À POPULAÇÃO CISGÊNERA, E EXCLUINDO DE MODO VIOLENTO OU SUTIL A PRESENÇA E/OU MANIFESTAÇÃO DE PESSOAS QUE SUBVERTEM ESSA NORMA. O RACISMO ESTRUTURAL TAMBÉM SERÁ ABORDADO, POIS EM ALGUNS CASOS, CULMINA EM AGRESSIVIDADE FÍSICA E MORAL. PARA TANTO, DESTACAMOS MANCHETES QUE NOS POSSIBILITAM TRAZER À TONA ESTES ALTOS ÍNDICES DE VIOLÊNCIA E DEBATER SOBRE ESSES TEMAS. O BRASIL É O PAÍS QUE MAIS MATA A POPULAÇÃO LGBT+? OS ÍNDICES FORAM MENORES EM COMPARAÇÃO AOS ANOS 2017 E 2018 DEVIDO À CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA? COMO CONVIVER COM ESSA REALIDADE, COM ESSA DOR, UMA MORTE A CADA VINTE E SEIS HORAS? E NÃO ESTAMOS FALANDO DE PANDEMIA. EM SEGUIDA, APRESENTAMOS O RESULTADO DE UMA PESQUISA QUALITATIVA, REALIZADA EM NOSSO NÚCLEO DE ESTUDOS SOBRE SEXUALIDADES, IDENTIDADES, DIFERENÇAS E INCLUSÃO (NESEI) QUE FAZ PARTE DO LABORATÓRIE DE PESQUISA, ESTUDOS E APOIO À PARTICIPAÇÃO E À DIVERSIDADE EM EDUCAÇÃO (LAPEADE), EM FORMATO DE GRUPO FOCAL, QUE DESDE O FINAL DO ANO 2019 VEM DISCUTINDO SOBRE A LGBT+FOBIA ESTRUTURAL, BASEADA NOS CONCEITOS DO RACISMO ESTRUTURAL. E, POR ÚLTIMO, ANALISAMOS O RESULTADO DESSA PESQUISA A PARTIR DOS ESTUDOS DE INCLUSÃO E SOB A ÓTICA DA PERSPECTIVA OMNILÉTICA.