O PRESENTE ARTIGO BUSCA APRESENTAR UMA INVESTIGAÇÃO ACERCA DO MODO COMO SE ARTICULAM AS DIMENSÕES DE SEXO, “RAÇA”/ETNIA E CLASSE SOCIAL NA VIDA DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE RUA. A PESQUISA SE DÁ A PARTIR DA CATEGORIA RELAÇÕES SOCIAIS DE SEXO RELACIONANDO AS ANÁLISES EMPREENDIDAS EM DIÁLOGO COM AS FEMINISTAS MATERIALISTAS FRANCÓFONAS À TEORIA SOCIAL CRÍTICA. O MÉTODO DE ANÁLISE UTILIZADO É O MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO. A PESQUISA É DE NATUREZA BIBLIOGRÁFICA, COM VISITAS DE CAMPO E ENTREVISTAS. NO TRABALHO, ANALISO OS FUNDAMENTOS DA FORMAÇÃO SÓCIO HISTÓRICA BRASILEIRA, ATRAVÉS DE CONCEITOS COMO COLONIALISMO, PATRIARCADO E RACISMO. DESENVOLVO UMA DISCUSSÃO ACERCA DA TRANSIÇÃO DO TRABALHO ESCRAVIZADO PARA O TRABALHO “LIVRE” ASSALARIADO NO BRASIL, ASSIM COMO SOBRE O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO BRASILEIRA E, PARTICULARMENTE, NA CIDADE DE MOSSORÓ-RN, LÓCUS DE REALIZAÇÃO DA PESQUISA. NO DEBATE SOBRE A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA, ARTICULO UMA ANÁLISE CRÍTICA DA CONSTITUIÇÃO DESSE FENÔMENO COM ENFOQUE NA CATEGORIA ‘TRABALHO’. COMO RESULTADO DAS INVESTIGAÇÕES EMPREENDIDAS, IDENTIFIQUEI UMA HISTÓRICA INVISIBILIDADE EM TORNO DOS TRABALHOS JUNTO ÀS MULHERES EM SITUAÇÃO DE RUA, ASSIM COMO PARTICULARIDADES QUE PERPASSAM AS VIVÊNCIAS DESSAS MULHERES RELACIONADAS ÀS SUAS PERTENÇAS ÉTNICO-RACIAIS, ÀS OPRESSÕES DE SEXO VINCULADAS À UMA ESTRUTURA DE SOCIEDADE PATRIARCAL E ÀS CONDIÇÕES DE EXPLORAÇÕES DE CLASSE QUE VIVENCIAM EM UMA SOCIEDADE CAPITALISTA NEOLIBERAL.