O PRESENTE ARTIGO TEM POR OBJETIVO REALIZAR APONTAMENTOS ACERCA DA PRECARIEDADE DAS CONDIÇÕES DE VIDA A QUE ESTÃO SUBMETIDAS AS PESSOAS TRANS NO BRASIL. A PARTIR DE UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, TENDO COMO BASE INICIAL O CONCEITO DE PRECARIEDADE DE JUDITH BUTLER E A NECROPOLÍTICA DE ACHILLE MBEMBE, O ARTIGO BUSCA PENSAR COMO ESSES CORPOS DISSIDENTES SOFREM UM APAGAMENTO SOCIAL E, MUITAS VEZES, SÃO ALVOS DE UMA POLÍTICA DE MORTE. ASSIM, EM DIFERENTES ESFERAS SOCIAIS CONTATA-SE A (DES)HUMANIZAÇÃO DAS PESSOAS TRANS CONTRIBUINDO, ASSIM, PARA A MANUTENÇÃO DA MARGINALIZAÇÃO E CRIMINALIZAÇÃO DESSA POPULAÇÃO. RECONHECE-SE A URGÊNCIA DESSA REFLEXÃO DIANTE DO CONTEXTO SOCIAL BRASILEIRO UMA VEZ QUE O PAÍS, EM QUE PESE A COMPLEXIDADE E DIFICULDADE DE DADOS, REGISTRA A MARCA DO MAIOR NÚMERO DE ASSASSINATOS DE PESSOAS TRANS NO MUNDO DURANTE OS ÚLTIMOS 10 ANOS.