O ARTIGO PROPÕE, A PARTIR DE UMA ANÁLISE DISCURSIVA DE EDITORIAIS PUBLICADOS EM VEÍCULOS DA IMPRENSA LGBT+ BRASILEIRA, REVISITAR AS RELAÇÕES ENTRE PAUTAS E DEMANDAS DAS HOMOSSEXUALIDADES NO BRASIL E A ATUAÇÃO DESTA IMPRENSA COMO INSTÂNCIA PRIVILEGIADA DE ELABORAÇÃO DE REPRESENTAÇÕES E POLÍTICAS DE VISIBILIDADES. A PESQUISA ELEGEU COMO PARADIGMÁTICOS OS EDITORIAIS DE ESTREIA DE LAMPIÃO DA ESQUINA (1978-1981), SUI GENERIS (1995-2000) E JUNIOR (2007-2015), PUBLICADOS EM DISTINTAS FASES OU “ONDAS” DAS VIVÊNCIAS HOMOSSEXUAIS DO PAÍS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS. NESTE CONTEXTO, EXPLORA-SE QUESTÕES COMO A CONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES HOMOSSEXUAL E GAY E SUAS RELAÇÕES COM OUTROS REFERENCIAIS IDENTITÁRIOS, O “ASSUMIR-SE” OU A SAÍDA DO ARMÁRIO COMO ESTRATÉGIA PESSOAL E COLETIVA E A INTEGRAÇÃO OU A RESISTÊNCIA À NORMALIZAÇÃO COMO GRUPO SOCIAL. AS ESTRATÉGIAS E POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO ENTRE O ATIVISMO E O CONSUMO TAMBÉM SÃO INVESTIGADAS NESSES POSICIONAMENTOS DISCURSIVOS. INTERROGA-SE, PORTANTO, COMO ESTES DISCURSOS, DIVERSOS E AO MESMO TEMPO HISTORICAMENTE CONECTADOS, EXPRESSAM EXPECTATIVAS, ANSEIOS, CONQUISTAS E DESILUSÕES QUE ATRAVESSAM O EXERCÍCIO DO JORNALISMO LGBT+ BRASILEIRO E SEU PAPEL NAS LUTAS PELA VISIBILIDADE E RECONHECIMENTO SOCIAL DAS HOMOSSEXUALIDADES. CONSTATA-SE, NESSA DINÂMICA, RELAÇÕES CARACTERIZADAS POR CONVERGÊNCIAS E SIMILITUDES MAS TAMBÉM POR TENSÕES, CONTRADIÇÕES E CONFLITOS.