O PRESENTE TRABALHO É FRUTO DAS INQUIETAÇÕES SOBRE A ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES MULTIDISCIPLINARES DO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR, E A PARTIR DE QUAL OLHAR ESTE PROFISSIONAL PRODUZ CONHECIMENTO. PARA CONSTRUÇÃO DESSAS REFLEXÕES FOI REALIZADA UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E DOCUMENTAL, TENDO COMO RECORTE TEMPORAL OS ANOS DE 2018 A 2020, PARA MAPEAR PRODUÇÕES CIENTÍFICAS DA CATEGORIA QUANTO A SUA ATUAÇÃO NO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR, TENDO COMO PONTO DE PARTIDA A RESOLUÇÃO DO CFESS Nº 845/2018, QUE OFICIALIZA E ORIENTA A ATUAÇÃO PROFISSIONAL DA/O ASSISTENTE SOCIAL EM RELAÇÃO AO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR. ALÉM DISSO, DESEJAMOS PROPOR A PARTIR DE UMA ANÁLISE CRÍTICA DO MATERIAL LEVANTADO, TENDO COMO REFERENCIAL TEÓRICO A DISCUSSÃO DOS ESTUDOS DECOLONIAIS, COMO A COLONIALIDADE DE PODER, SABER E GÊNERO, SE PERPETUAM ATÉ OS DIAS ATUAIS, COMO UMA FORMA DE CONTROLE SOCIAL DOS CORPOS, QUE SE ENCONTRAM FORA DOS PADRÕES HETERONORMATIVOS EUROCÊNTRICOS HEGEMÔNICOS, POR MEIO DAS CONSTRUÇÕES DOS SABERES PROFISSIONAIS DOS ASSISTENTES SOCIAIS. NESSE SENTIDO, DESEJAMOS VISLUMBRAR TRABALHOS DESENVOLVIDOS POR ASSISTENTES SOCIAIS QUE TENHAM UM OLHAR PARA COM A SUA INSERÇÃO NESTE CAMPO, IDENTIFICANDO SEUS LIMITES E POSSIBILIDADES E SUA CONTRIBUIÇÃO NA VIABILIZAÇÃO DE DIREITOS, ALÉM DA PRODUÇÃO DE UM CONHECIMENTO CIENTÍFICO PAUTADO EM PENSAMENTO DE FRONTEIRA, A PARTIR DO OLHAR DOS SUBALTERNIZADOS NAS RELAÇÕES DE PODER, DENTRO DO SISTEMA MUNDO CAPITALISTA.