A ESCOLA NAVAL (EN) RECEBEU, EM 2014, A PRIMEIRA TURMA DE ASPIRANTES MULHERES EM SEU CURSO DE GRADUAÇÃO. AS PIONEIRAS, COMO FORAM DENOMINADAS, SIGNIFICAVAM À ÉPOCA APENAS 1,5% DO TOTAL DO CORPO DISCENTE, UM COLETIVO QUE DESCONHECIA, COMO COMPANHEIROS DE FARDA, A FIGURA FEMININA. O OBJETIVO DESTE ESTUDO FOI IDENTIFICAR AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS PRIMEIRAS ASPIRANTES EM SUA INCLUSÃO, SUA INTEGRAÇÃO E SEU DESENVOLVIMENTO COMO MULHERES E MILITARES NO DECORRER DOS QUATRO ANOS VIVIDOS NA EN. A ABORDAGEM DESTA INVESTIGAÇÃO É DE CUNHO QUALITATIVO, TENDO COMO METODOLOGIA PRINCIPAL UM QUESTIONÁRIO COM PERGUNTAS ABERTAS E FECHADAS PARA AS DOZE DISCENTES. AS INSTITUIÇÕES DE FORMAÇÃO SUPERIOR MILITAR DESEJAM QUE AS SUAS CADETES/ASPIRANTES CONHEÇAM AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E MILITARES, DESCUBRAM SUA VOCAÇÃO, APREENDAM O ESTILO DE VIDA DA TROPA E OS VALORES MILITARES. APESAR DE TODA A DIFICULDADE QUE TRAVARAM DIARIAMENTE PARA VENCER AS BATALHAS DO COTIDIANO, AS PIONEIRAS TÊM UMA CARREIRA QUE ENCHE DE ORGULHO OS SEUS CORAÇÕES, QUE AMPLIA O PATRIOTISMO, QUE ENSINA RESPEITO MÚTUO E QUE VALORES COMO COMPANHEIRISMO, CORDIALIDADE E LEALDADE SEMPRE SERÃO CULTUADOS. AO FINAL, O QUE FICOU EVIDENCIADO FOI QUE ELAS ESTÃO SE PREPARANDO PARA DAR CONTINUIDADE À CARREIRA MILITAR, COM A CERTEZA DE QUE AINDA HÁ DESAFIOS PELA FRENTE E QUE, MOSTRANDO A CAPACIDADE INTELECTUAL, FÍSICA E PROFISSIONAL QUE POSSUEM, CONQUISTARÃO COM CERTEZA UM ESPAÇO MAIOR NO MEIO MILITAR.