TENDO O ATIVISMO DIGITAL BISSEXUAL COMO TEMA, ESTE TRABALHO FAZ PARTE DA PESQUISA DE MESTRADO
EM ANDAMENTO SOBRE AS POSSIBILIDADES DE ATIVISMO A PARTIR DE PERFIS NO INSTAGRAM. ENFOCA A
RELAÇÃO DA BISSEXUALIDADE COM AS MÍDIAS DIGITAIS LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O COMPARTILHAMENTO
DE EXPERIÊNCIAS, A COMUNICAÇÃO ACADÊMICA E A ORGANIZAÇÃO DE COLETIVOS E AÇÕES COMO A FRENTE
BISSEXUAL BRASILEIRA, CRIADA EM 2020 NO CONTEXTO PANDÊMICO E COM ARTICULAÇÃO NACIONAL. COM
PRINCÍPIOS DA ANTROPOLOGIA DIGITAL, TENDO A METODOLOGIA ETNOGRÁFICA COMO BASE, POR MEIO DA
OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE, SÃO ANALISADOS TRÊS PERFIS: @BINAMIDIA, @NAO_ESOUMAFASE E
@VISIBILIDADEBISSEXUAL. O OBJETIVO É COMPREENDER POSSÍVEIS ENQUADRAMENTOS DA PRODUÇÃO DE
CONTEÚDO SOBRE A BISSEXUALIDADE NO INSTAGRAM NA CONSTRUÇÃO DE AMBIENTES DE VISIBILIDADES
BISSEXUAIS, PENSANDO O ATIVISMO NAS MÍDIAS DIGITAIS COMO PROMOVEDOR DE DISCUSSÕES
DESCENTRALIZADAS E ENQUANTO UMA ALTERNATIVA DE ESPAÇOS DE ACOLHIMENTO. EM DECORRÊNCIA DO
MONOSSEXISMO, A CONSTRUÇÃO DE ESPAÇOS BISSEXUAIS EM MEIO A SOCIEDADE EM GERAL E TAMBÉM NA
COMUNIDADE LGBTQIAP+ (LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRANSGÊNEROS, TRAVESTIS, QUEERS,
INTERSEXUAIS, ASSEXUAIS, PANSEXUAIS E OUTRAS POSSÍVEIS IDENTIFICAÇÕES) É CIRCUNSCRITA EM UMA ESFERA
DE TENSIONAMENTOS POR CONTA DO APAGAMENTO DA BISSEXUALIDADE EM FUNÇÃO DO BINARISMO
HETEROSSEXUALIDADE E HOMOSSEXUALIDADE. BUSCANDO AVANÇAR NESSA DISCUSSÃO, A CONTINUIDADE ENTRE
OS CONTEXTOS ON-LINE E OFF-LINE NOS PERMITE PENSAR NA PRODUÇÃO DE CONTEÚDO NAS MÍDIAS DIGITAIS
COMO CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS E POSSÍVEIS VISIBILIDADES, TANTO NO ÂMBITO PÚBLICO DO MOVIMENTO
BISSEXUAL BRASILEIRO QUANTO NO ÂMBITO DOS SUJEITOS EM SUA INTIMIDADE.