ENQUANTO OS GAYS BRANCOS LUTAM POR MATRIMÔNIO E IGUALDADE, A REALIDADE PARA A MAIORIA DOS NEGROS GAYS É LUTAR PELA SOBREVIVÊNCIA. SITUAÇÃO VIVENCIADA NAS ESCOLAS BRASILEIRAS, QUE NÃO ESTÃO PREPARADAS PARA A DIVERSIDADE, CONTRIBUINDO PARA INVISIBILIDADE OU ESCÁRNIO DAS BICHAS PRETAS. PARTINDO DESSA PROBLEMÁTICA, A PRESENTE PESQUISA TEM COMO OBJETIVO ESTUDAR AS MASCULINIDADES NEGRAS GAYS, A PARTIR DA HISTÓRIA DE VIDA DOS JOVENS DO ENSINO MÉDIO, NA PERIFERIA DA CIDADE DE EMBU DAS ARTES –SP. PARA TANTO, FARÁ USO DE UMA ABORDAGEM QUALITATIVA, COM PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E DE CAMPO, TENDO COMO INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS, A HISTÓRIA ORAL, VISANDO ANALISAR AS POTENCIALIDADES DAS EXPERIÊNCIAS DOS JOVENS NEGROS GAYS E COMO VIVENCIAM A DUPLA EXCLUSÃO: HOMOFOBIA E RACISMO. O REFERENCIAL TEÓRICO DISCUTIRÁ MASCULINIDADES HEGEMÔNICA COM CONNEL (2013); MASCULINIDADES NEGRAS, A PARTIR DE RASTIER (2019); BICHAS PRETAS NA ESCOLA, MEEG OLIVEIRA (2017) E, PEDAGOGIAS DA SEXUALIDADE, LOURO (2000). POR TRATAR-SE DE UMA PESQUISA DE MESTRADO NA ÁREA DE EDUCAÇÃO QUE SE ENCONTRA NO SEU PRIMEIRO ESTÁGIO, NÃO É POSSÍVEL APRESENTAR OS RESULTADOS, CONTUDO, NESTE MOMENTO DA PESQUISA, PROPÕE-SE UMA DISCUSSÃO TEÓRICA E O DEBATE, TRAZENDO PARA O CENTRO ESSA PARCELA DA POPULAÇÃO QUE É MARGINALIZADA, INVISIBILIZADA E QUE O ESTADO E SOCIEDADE QUEREM, MAS NÃO CONSEGUIRÃO APAGAR.