A UTILIZAÇÃO DAS IMAGENS EM REDES SOCIAIS TEM CONSTITUÍDO UMA DINÂMICA DE RELAÇÕES EM QUE CONFIRMAM QUE O CORPO É O OBJETO DE CONSUMO MAIS DESEJADO NO MUNDO (BAUDRILLARD). A PARTIR DAS IMAGENS, REFORÇAM-SE IMAGINÁRIOS E SE INSTITUI MODOS DE AÇÃO ALUSIVOS A MODELOS HEGEMÔNICOS QUE POTENCIALIZAM OS PROCESSOS DE EXCLUSÃO SOCIAL E DE RELAÇÕES DE PODER (FOUCAULT). O TRABALHO QUE SEGUE TEM POR OBJETIVO APRESENTAR ANÁLISES PRELIMINARES SOBRE MARCADORES DE MASCULINIDADES EM UM APLICATIVO DE RELACIONAMENTO HOMOSSEXUAL. DISCUTEM-SE ESSES MARCADORES INTERSECCIONADOS COM AS IMAGENS QUE OS PRÓPRIOS USUÁRIOS DEIXAM DISPONÍVEIS PARA ESTABELECIMENTOS DE CONTATOS INICIAIS. TRATA-SE DE COMPREENDER COMO AS IMAGENS DISPOSTAS ESTABELECEM DINÂMICAS DE RELAÇÕES DE EXCLUSÃO DOS MAIS VARIADOS CORPOS, AO TEMPO EM REFORÇAM OS PADRÕES DE UMA PERFORMATIVIDADE HEGEMÔNICA E HETERONORMATIVA (BUTLER): SÃO CONSTITUÍDAS SUBJETIVIDADES COMPARTILHADAS ALIADAS A VALORES QUE ESTÃO DIRETAMENTE LIGADOS AOS INTERESSES DE CONSUMO E DE ACEITAÇÃO SEGUNDO PADRÕES DE SOCIEDADES DE CAPITALISTA – A DESPEITO DAS TRANSFORMAÇÕES CULTURAIS DA DÉCADA DE 1960 E DA REVOLUÇÃO INFORMACIONAL DESDE A DÉCADA DE 1970 (MISKOLCI). PRETENDE-SE COM ISSO DEMONSTRAR COMO OS ESPAÇOS VIRTUAIS PROMOVEM FORMAS DE INTERAÇÕES MAIS DINÂMICAS ENTRE OS INDIVÍDUOS – A PARTIR DAS IMAGENS ELABORADAS DE ACORDO COM UMA LÓGICA DE UMA SUBJETIVIDADE COMO SENDO PRODUTO DA ALTERIDADE – CUJO CORPO E ROSTO (CAPITAL DO CORPO, LE BRETON), OBJETOS DE NEGOCIAÇÃO APRESENTADOS SOB A FORMA DE IMAGENS, FORJAM E PROMOVEM INCLUSÕES E EXCLUSÕES REVELADORAS DE UMA ESTÉTICA DA VIOLÊNCIA E DA INVISIBILIDADE, CUJO SENTIDO POLÍTICO É A CONSTITUIÇÃO DE MASCULINIDADES CONSUMISTAS.