APROPRIANDO-NOS DAS CRÍTICAS DE JEAN-PAUL SARTRE E EMÍLIA VIOTTI DA COSTA CONTRA A ADOÇÃO DE MODELOS A PRIORI EM PREJUÍZO DA ESPECIFICIDADE HISTÓRICA, ANALISAMOS O FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA E SAÚDE DO TRABALHADOR NA PARAÍBA DOS ANOS 1930, PROBLEMATIZANDO SUAS RELAÇÕES COM A AGENDA NACIONAL PARA O SETOR. NOSSA HIPÓTESE É DE QUE APESAR DO AUTORITARISMO POLÍTICO-ADMINISTRATIVO DAQUELA DÉCADA, REFORÇADO APÓS A IMPLANTAÇÃO DO ESTADO NOVO EM 1937, A POLÍTICA DE SAÚDE PARAIBANA DESENVOLVEU MECANISMOS ESPECÍFICOS PARA MELHOR ADEQUAR-SE AOS INTERESSES E PARTICULARIDADES LOCAIS. NA CONSTRUÇÃO DESTA NARRATIVA, PROBLEMATIZAMOS DOIS JORNAIS DIÁRIOS QUE CIRCULAVAM DURANTE O PERÍODO QUE ESTUDAMOS: O JORNAL A UNIÃO E O JORNAL A BATALHA. COM BASE NESSES REFERENCIAIS BUSCAMOS CONTRIBUIR PARA OS DEBATES SOBRE A ESCRITA DA HISTÓRIA E A HISTÓRIA DA SAÚDE.