A MALÁRIA HUMANA É UMA DOENÇA PARASITÁRIA CONSIDERADA, AINDA HOJE, UM GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. É CAUSADA POR PROTOZOÁRIOS DO GÊNERO PLASMODIUM E SUA FORMA DE TRANSMISSÃO PRINCIPAL OCORRE POR MEIO DA PICADA DO MOSQUITO DO GÊNERO ANOPHELES. O OBJETIVO DO TRABALHO FOI ANALISAR, O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MALÁRIA EM IDOSOS BRASILEIROS DA REGIÃO EXTRA-AMAZÔNICA. TRATA-SE DE UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO, DOCUMENTAL, A PARTIR DE DADOS OBTIDOS ATRAVÉS DA BASE DE DADOS DO DATASUS/MINISTÉRIO DA SAÚDE. AS VARIÁVEIS ANALISADAS FORAM: O NÚMERO DE CASOS CONFIRMADOS DE MALÁRIA EM IDOSOS DE TODA REGIÃO EXTRA-AMAZÔNICA; A ZONA DE RESIDÊNCIA DOS INFECTADOS; A ESPÉCIE PARASITA RESPONSÁVEL; CASOS AUTÓCTONES OU IMPORTADOS, ALÉM DO SEXO, ESCOLARIDADE E IDADE DOS PACIENTES NO PERÍODO DE 2015 A 2019. FORAM CONFIRMADOS 269 CASOS. O ANO DE MAIOR PREVALÊNCIA FOI 2018 COM 28,6% DOS CASOS, SEGUIDO DE 2019 (19,7%), 2017 (18,6%), 2015 (16,7%) E 2016 (16,4%). OS IDOSOS MAIS ACOMETIDOS PELA PARASITOSE FORAM DO SEXO MASCULINO (74,7%), QUANTO A FAIXA ETÁRIA O MAIOR PERCENTUAL DE CASOS FORAM NOS INDIVÍDUOS DE 60-64 ANOS (51,7%). A REGIÃO SUDESTE APRESENTOU 58% DOS CASOS, E A ZONA URBANA FOI A MAIS RELEVANTE EM TODAS AS REGIÕES (74,7%). 71,7% DOS CASOS ERAM IMPORTADOS DE OUTRAS REGIÕES E 20,8% ERAM AUTÓCTONES. PREDOMINARAM INFECÇÕES POR PLASMODIUM VIVAX, E REGISTROU-SE A PRESENÇA DE P. FALCIPARUM E DE GAMETÓCITOS NO DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO. ASSIM, É EVIDENTE A NECESSIDADE DA OFERTA DE MAIORES CUIDADOS À POPULAÇÃO IDOSA, PORTANTO DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTO DEVEM SER FEITOS DE FORMA ADEQUADA E RÁPIDA.