O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL É UM PROCESSO CRESCENTE NO BRASIL, APONTANDO PARA O AUMENTO NO NÚMERO DE PESSOAS COM 60 ANOS OU MAIS. NESSE CONTEXTO, A PROCURA POR VAGAS EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA PESSOAS IDOSAS – ILPIS, PÚBLICAS, TENDE A CONTINUAR CRESCENDO, JUNTAMENTE COM OUTROS ASPECTOS RESPONSÁVEIS PELA INSTITUCIONALIZAÇÃO: O ABANDONO, A FALTA DE CUIDADORES FAMILIARES E MATERIAIS PARA CUIDADOS, ALÉM DA VIOLÊNCIA E A DEPENDÊNCIA FÍSICA E/OU PSÍQUICA SOFRIDA POR PARTE DESSA POPULAÇÃO MAIS VELHA. NA GRANDE PARTE DAS ILPIS DO BRASIL SE VERIFICA QUE A PRINCIPAL FUNÇÃO É A DE CUIDADOR FORMAL DE IDOSO, CONTRATADO DE FORMA TERCEIRIZADA OU CEDIDO POR ÓRGÃOS PÚBLICOS. CONSIDEROU-SE QUE SE OS CUIDADORES FORMAIS ESTIVESSEM ATUANDO COM QUALIDADE, OS SERVIÇOS OFERECIDOS NAS ILPIS SERIAM APRIMORADOS. ESTA PESQUISA, NA ABORDAGEM QUALITATIVA E NATUREZA OBSERVACIONAL E DESCRITIVA, OBJETIVOU ANALISAR OS FATORES PSICOLÓGICOS E SOCIAIS QUE SÃO OBSERVADOS ENTRE CUIDADORES FORMAIS E QUE INTERFEREM NO ATO DE CUIDAR DAS PESSOAS IDOSAS EM ILPIS PÚBLICAS. TRÊS INSTRUMENTOS FORAM APLICADOS INDIVIDUALMENTE EM SEIS CUIDADORES DE DUAS INSTITUIÇÕES: UMA TÉCNICA PROJETIVA, UMA ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA, E UM FORMULÁRIO PARA COLETA DOS DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS. VERIFICOU-SE SENTIMENTOS DE ABATIMENTO, CONFLITOS, INSTABILIDADES EMOCIONAIS, FALTA DE MATERIAIS PARA CUIDADOS E AUSÊNCIA DE APOIO AOS CUIDADORES. O CUIDADOR FORMAL É UM PROFISSIONAL POUCO RECONHECIDO E INSUFICIENTEMENTE APROVEITADO EM SUAS POTENCIALIDADES, NECESSITANDO DE MAIS INVESTIMENTOS E COMPREENSÃO PARA APRIMORAR COMPETÊNCIAS. ENTRETANTO, A SATISFAÇÃO NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS, OS SENTIMENTOS RELACIONADOS À AÇÃO DE AJUDAR E A PERTENCER AO GRUPO, FAVORECEM AOS CUIDADOS PROFISSIONAIS.