O AUMENTO DE NUTRIENTES ANTROPOGÊNICOS E TEMPERATURAS ELEVADAS TÊM FAVORECIDO A FREQUÊNCIA E INTENSIDADE DE FLORAÇÕES DE CIANOBACTÉRIAS. NO ENTANTO, OS EFEITOS SIMULTÂNEOS DESTES ESTRESSORES SOBRE O BIOVOLUME E PRODUÇÃO DE CIANOTOXINAS POR CIANOBACTÉRIAS AINDA NÃO ESTÃO CLAROS. ESTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO AVALIAR OS EFEITOS DO AUMENTO DAS CONCENTRAÇÕES DOS NUTRIENTES (NITROGÊNIO E FÓSFORO) E TEMPERATURAS SOBRE O BIOVOLUME PRODUÇÃO DE MICROCISTINA PELA CIANOBACTÉRIA MICROCYSTIS AERUGINOSA. UMA CEPA DE M. AERUGINOSA FOI EXPOSTA A CONCENTRAÇÕES ELEVADAS DE NITROGÊNIO, FOSFATO E UMA CONDIÇÃO CONTROLE (ASM-1 NORMAL), EM DUAS TEMPERATURAS, 24ºC E 30ºC. OS MAIORES BIOVOLUME DE M. AERUGINOSA OCORRERAM EM 24ºC, ESPECIALMENTE NA CONDIÇÃO DE NITRATO. A TEMPERATURA MAIS ELEVADA MOSTROU REDUZIR O BIOVOLUME DA CEPA, EM CONTRAPARTIDA ESTA TEMPERATURA MOSTROU INFLUENCIAR O AUMENTO DAS CONCENTRAÇÕES DE MICROCISTINAS. CONCLUI-SE QUE O AUMENTO DA TEMPERATURA PODE NÃO FAVORECER DIRETAMENTE AS FLORAÇÕES DE M. AERUGINOSA, PORÉM PODE ESTIMULAR A PRODUÇÃO DE MICROCISTINA POR ESTA ESPÉCIE, ASSIM NÃO NECESSÁRIOS PLANOS DE MANEJO EFICIENTES NO CONTROLE DE FLORAÇÕES DESTA CIANOBACTÉRIA EM AMBIENTES QUENTES E EUTROFIZADOS.