OS AÇOS ARBL ESTÃO ENTRE OS MAIS UTILIZADOS NO SETOR DE PETRÓLEO E GÁS, POIS, DEVIDO À ADIÇÃO DE ELEMENTOS DE LIGA E À MICROESTRUTURA RESULTANTE DO PROCESSO TERMOMECÂNICO DE FABRICAÇÃO AOS QUAIS OS MESMOS SÃO SUBMETIDOS, ESTES MATERIAIS SÃO CAPAZES DE APRESENTAR EXCELENTES PROPRIEDADES MECÂNICAS INDISPENSÁVEIS PARA TRANSPORTES EM LONGAS DISTÂNCIAS EM AMBIENTES AGRESSIVOS. NO ENTANTO, A EXIGÊNCIA POR REQUERIMENTOS DE SEGURANÇA É CRESCENTE, UMA VEZ QUE FALHAS AINDA RECORRENTES SÃO CAPAZES DE ACARRETAR EM INESTIMÁVEIS PREJUÍZOS AMBIENTAIS, HUMANOS E FINANCEIROS. NESSE CONTEXTO, ENSAIOS ELETROQUÍMICOS PERMITEM AVALIAR O COMPORTAMENTO DO AÇO SUBMETIDO ÀS CONDIÇÕES DE POLARIZAÇÃO ANÓDICA E CATÓDICA, EM DETERMINADAS SOLUÇÕES E TEMPERATURAS, BEM COMO FORNECER INSTRUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O ENTENDIMENTO DOS DIFERENTES MECANISMOS DE DEGRADAÇÃO DOS MATERIAIS UTILIZADOS NO SETOR DE PETRÓLEO E GÁS. DESTARTE, O PRESENTE TRABALHO OBJETIVA AVALIAR A RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE CHAPAS DE AÇO API 5L X80 FABRICADAS COM DIFERENTES ESPESSURAS E CORRELACIONAR TAIS COMPORTAMENTOS COM AS DIFERENTES COMPOSIÇÕES QUÍMICAS E MICROESTRUTURAS OBSERVADAS. PARA TAL, FORAM REALIZADOS ENSAIOS DE COMPOSIÇÃO QUÍMICA, METALOGRÁFICOS, DE POLARIZAÇÃO POTENCIODINÂMICA LINEAR E ESPECTROSCOPIA DE IMPEDÂNCIA ELETROQUÍMICA. OS RESULTADOS PERMITIRAM CONCLUIR QUE, APESAR DE A MICROESTRUTURA SER MAIS REFINADA NA CHAPA DE MENOR ESPESSURA, DIFERENÇAS DE COMPOSIÇÃO QUÍMICA, EM ESPECIAL NOS PERCENTUAIS DE COBRE E MOLIBIDÊNIO CONFERIRAM À CHAPA DE MAIOR ESPESSURA UM COMPORTAMENTO MAIS NOBRE.