A ENERGIA EÓLICA TEM SE DESTACADO NO CENÁRIO MUNDIAL DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. PARA INSTALAR UMA TURBINA OU PARQUE EÓLICO EM UMA DETERMINADA REGIÃO É NECESSÁRIO DISPOR DE DADOS DE VELOCIDADE DOS VENTOS DURANTE UM ANO E ESTIMAR A POTÊNCIA ELÉTRICA QUE PODE SER GERADA. EM ALGUMAS LOCALIZAÇÕES EXISTEM ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS INTERLIGADAS AO INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA (INMET). O PROBLEMA É QUE ALGUMAS CIDADES NÃO POSSUEM DADOS DA VELOCIDADE DOS VENTOS, E UMA ALTERNATIVA É EXTRAPOLAR A VELOCIDADE DO VENTO USANDO DADOS DE CIDADES PRÓXIMAS. FOI DESENVOLVIDO UMA METODOLOGIA PARA A OBTENÇÃO DAS VELOCIDADES DO VENTO LEVANDO EM CONTA OS DADOS DA CIDADE MAIS PRÓXIMA, CONSIDERANDO A DIFERENÇA DE ALTITUDE ENTRE AS CIDADES, QUANTAS NÃO APRESENTAM BARREIRAS NATURAIS ENTRE ELAS. ATRAVÉS DOS DADOS DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DE APODI, E COM OS PARÂMETROS PRESENTES NO ATLAS EÓLICO DO RIO GRANDE DO NORTE, FOI POSSÍVEL DETERMINAR UMA CURVA PROBABILÍSTICA DAS VELOCIDADES DOS VENTOS, CONHECIDA PELA DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL. COM ESTA DISTRIBUIÇÃO E A CURVA DE POTÊNCIA DO GERADOR FOI POSSÍVEL OBTER A CURVA DE ENERGIA CONVERTIDA PELA TURBINA, E ASSIM A ENERGIA TOTAL CONVERTIDA EM UM ANO.