A SÍNDROME CONGÊNITA DO VÍRUS ZIKA (SCVZ), CATALOGADA PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL NO ANO DE 2015, ACOMETEU 3.474 CRIANÇAS, QUE VIERAM A NASCER COM UM PADRÃO DE MÚLTIPLAS DEFICIÊNCIAS, INCLUINDO DÉFICITS VISUAIS, AUDITIVOS, MOTORES E COGNITIVOS. NOS DIAS ATUAIS, ACENTUA-SE A NECESSIDADE DE DISCUTIR SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR DESSE PÚBLICO, UMA VEZ QUE, EM VIRTUDE DOS AGRAVOS OCASIONADOS PELA SÍNDROME, O SUPORTE SOCIAL E EDUCACIONAL ESPECIALIZADO É IMPRESCINDÍVEL. O OBJETIVO DO PRESENTE ESTUDO É APRESENTAR OS RESULTADOS DE UMA INVESTIGAÇÃO ACERCA DOS SIGNIFICADOS CONSTRUÍDOS POR UMA DOCENTE, SOBRE LECIONAR PARA CRIANÇAS COM A SCVZ. UTILIZAMOS COMO INSTRUMENTO DE INVESTIGAÇÃO UM TOTAL DE TRÊS ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS. OS RESULTADOS OBTIDOS NESTE ESTUDO DE CASO, APONTAM QUE OS PRINCIPAIS FATORES QUE DIFICULTAM A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM A SCVZ, RECONHECIDOS PELA DOCENTE SÃO: AS MÁS CONDIÇÕES NA
ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA E A FALTA DE CONHECIMENTO DAS ESPECIFICIDADES DA SÍNDROME. PORÉM, AO LONGO DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE DADOS, A PROFISSIONAL SIGNIFICOU QUE DIANTE DA SITUAÇÃO DE LECIONAR PARA CRIANÇAS COM A SCVZ, PROMOVERIA SITUAÇÕES DE INCLUSÃO, A PARTIR DO USO DE MATERIAIS CONCRETOS, COLORIDOS E DE TEXTURAS. DIANTE DOS RESULTADOS OBTIDOS, CONCLUÍMOS QUE A PROFESSORA IMAGINA DESAFIOS, E ATÉ POSSIBILIDADES PARA QUE DOCÊNCIA A CRIANÇAS COM A SCVZ SEJA EXITOSA, PORÉM, POR FALTA DE PREPARO TÉCNICO SOBRE A SÍNDROME, NÃO CONSEGUIU TRAÇAR POSSIBILIDADES DE AÇÃO MAIS DIRECIONADAS A ESTIMULAÇÃO
MULTISSENSORIAL COGNITIVA, MOTORA E SOCIOAFETIVA DESSES DISCENTES.