É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA O ENSINO BILÍNGUE NA EDUCAÇÃO DOS SURDOS, ONDE A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) É TIDA COMO A PRIMEIRA LÍNGUA (L1) E A LÍNGUA PORTUGUESA COMO A SEGUNDA LÍNGUA (L2). POIS É DESSA FORMA, COM O USO DA L2, QUE O PROCESSO AVALIATIVO FEITO COM AS PROVAS ESCRITAS ADAPTADAS SE TORNA POSSÍVEL. NO ENTANTO, EM UMA PESQUISA REALIZADA NO IFPI VERIFICOU-SE QUE, OS ALUNOS SURDOS APRESENTARAM GRANDE DIFICULDADE NA LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS E NÃO COSTUMAVAM TER AVALIAÇÕES ADAPTADAS DE ACORDO COM SUA DEFICIÊNCIA, MESMO SENDO UM DIREITO RESPALDADO PELA LEI Nº 13.146 QUE “INSTITUI A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA”. COM ISSO, ESSE TRABALHO OBJETIVA ABORDAR OS RESULTADOS DE UMA PESQUISA REALIZADA COM AS PROFESSORAS DE BIOLOGIA E TRADUTORES INTÉRPRETES DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (TILS) DO INSTITUTO FEDERAL DA PARAÍBA (IFPB) DOS CAMPI CABEDELO E SANTA RITA, SOBRE A ELABORAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DE PROVAS ESCRITAS ADAPTADAS PARA ALUNOS SURDOS NO ENSINO TÉCNICO INTEGRADO AO MÉDIO. PARA ISSO, ESTA PESQUISA PASSOU PELO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DO IFPB E APÓS ISSO FOI APLICADO UM QUESTIONÁRIO NO GOOGLE FORMS AOS PARTICIPANTES. DESSA FORMA, CONSTATOU-SE QUE A MAIORIA DAS PROFESSORAS ELABORAM PROVAS ESCRITAS ADAPTADAS, NO ENTANTO, GRANDE PARTE DOS TILS NÃO AS CONSIDERAM ADEQUADAS. PORTANTO, APESAR DE COLOCAREM EM PRÁTICA ESTA ADAPTAÇÃO, ELA ENCONTRA-SE FALHA, SENDO NECESSÁRIO QUE HAJA UM GUIA METODOLÓGICO PARA AUXILIAR A ELABORAÇÃO DESTAS PROVAS.