PENSAR A RELAÇÃO ENTRE ARTE, FORMAÇÃO DOCENTE E EDUCAÇÃO ESTÉTICA É A PROPOSTA CENTRAL DESTE ARTIGO, QUE BUSCA TECER UMA TRAMA A PARTIR DE VIVÊNCIAS E ENCONTROS QUE REÚNEM UM GRUPO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO E SEUS CORPOS, SUAS EXPRESSÕES E SILÊNCIOS, SEUS DIÁLOGOS COM AS MÚLTIPLAS LINGUAGENS. TRATA-SE DE UMA PESQUISA DE MESTRADO EM ANDAMENTO QUE TRABALHA COM A METODOLOGIA DE PESQUISA-FORMAÇÃO E QUE TEM COMO UMA DE SUAS HEURÍSTICAS A PROPOSIÇÃO DE VIVÊNCIAS FORMACIONAIS QUE INTEGREM AS DIMENSÕES HUMANAS, A PARTIR DA (RE)CONEXÃO DOS SUJEITOS COM SUA POTÊNCIA CRIATIVA, COM A INTEIREZA DO SEU SER, COM AQUILO QUE LHES É VISCERAL, QUE DESPERTA OS SENTIDOS E TRAZ UM SENTIDO OUTRO AO FAZER DOCENTE. PORTANTO, ACOMPANHAR AS REVERBERAÇÕES QUE ESSAS FORMAÇÕES, QUE TÊM COMO PREMISSA A EXPERIMENTAÇÃO, SUSCITAM NO COTIDIANO INSTITUCIONAL E NA RELAÇÃO DOS SUJEITOS, REFLETINDO SOBRE A DIMENSÃO ESTÉTICA NO PROCESSO FORMATIVO. TAMBÉM É INTERESSE DESTA PESQUISA RESSALTAR UM CONHECIMENTO QUE SE EXPERIMENTA NAS FRESTAS, NOS CAMINHOS PARA “DESVIVER” O ESTABELECIDO, DANDO A VER DE FORMA SUTIL E MINUCIOSA, AS MARCAS DA AUTORIA DOCENTE, OS DESEJOS, PERGUNTAS, PROPOSTAS QUE REALMENTE LHES INTERESSAM E QUE ACABAM SOTERRADAS EM PRAZOS, CONTEÚDOS, ANSIEDADES E UM OLHAR QUE NÃO CONSIDERA O MIÚDO DAS AÇÕES E RELAÇÕES.