NO SISTEMA AGRÍCOLA ATUAL, A UTILIZAÇÃO DE INSUMOS TORNOU-SE INDISPENSÁVEL DEVIDO, PRINCIPALMENTE, AO AUMENTO DA PRODUTIVIDADE, COM DESTAQUE PARA OS AGROTÓXICOS, QUE PODEM SER FACILMENTE APLICADOS SEM UM GRANDE CONHECIMENTO DO AGROECOSSISTEMA.
POR OUTRO LADO, HÁ UM AUMENTO DO DEBATE EM RELAÇÃO AOS SISTEMAS ALTERNATIVOS, OS QUAIS BUSCAM A OBTENÇÃO DE VANTAGENS A PARTIR DO USO DAS RELAÇÕES BIOLÓGICAS E DOS PROCESSOS NATURAIS, COMO É O CASO DOS DAN (DEFENSIVOS AGRÍCOLAS NATURAIS), CONSIDERADOS FUNDAMENTAIS PARA A PRODUÇÃO SAUDÁVEL DOS ALIMENTOS (BETTIOL, 2013).
DE ACORDO COM BARRETO (APUD SILVA ET AL., 2011), EXTRATOS DE PLANTAS DO GÊNERO AGAVE VÊM MOSTRANDO EFICIÊNCIA COMO INSETICIDAS BIOLÓGICOS DEVIDO AO SEU RESÍDUO LÍQUIDO APRESENTAR COMO PRINCIPAIS CONSTITUINTES SUBSTÂNCIAS RELACIONADAS PRINCIPALMENTE AO MECANISMO DE DEFESA DA PLANTA, COMO ALCALÓIDES, SAPONINAS E TANINOS.
CONFORME CITA MARTIN (2009), O PERCENTUAL DA FIBRA CORRESPONDE DE 3 A 5% DA FOLHA, ENQUANTO SEU RESÍDUO SÓLIDO QUE CORRESPONDE 95 A 97% TEM APLICAÇÃO RESTRITA COMO ADUBO E ALIMENTO ANIMAL, APESAR DO ALTO TEOR DE ÁCIDO OXÁLICO (C2H2O4) DA MUCILAGEM E SUA RÁPIDA FERMENTAÇÃO TORNAREM SEU USO NEGATIVO COMO RAÇÃO COMO INDICA CANTALINO (APUD MACHADO, 2017).
NESSE CONTEXTO, PODE-SE APROVEITAR O SUCO EXTRAÍDO DO SISAL, QUE CORRESPONDE A 60% DO PERCENTUAL DE RESÍDUOS NO PROCESSO DE DESFIBRAMENTO, E APRESENTA COMPOSTOS ORGÂNICOS, COMO O ÁCIDO OXÁLICO, UM METABÓLITO SECUNDÁRIO, COMPOSTO BIOLÓGICO CAPAZ DE ALTERAR FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DE OUTROS ORGANISMOS VIVOS E PRODUZIR EFEITO TERAPÊUTICO.