ESTE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO REFLETIR SOBRE OS RESULTADOS DA INVESTIGAÇÃO QUE ANALISOU A
POTENCIALIDADE DE UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA INSCRITA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INTERCULTURAL
DECOLONIZADORA. TOMA-SE COMO REFERÊNCIA A PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO
IMPLANTADA NO RIO GRANDE DO SUL EM 2011. A PRODUÇÃO DOS DADOS OCORREU EM 2014, MEDIANTE
APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO A 658 ESTUDANTES E 30 PROFESSORES COORDENADORES DO SEMINÁRIO INTEGRADO,
EM 30 ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS DE ENSINO MÉDIO, UMA DE CADA CIDADE-SEDE DE COORDENADORIA
REGIONAL DE EDUCAÇÃO DA SEDUC/RS. NA ANÁLISE DOS DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS UTILIZARAM-SE A
TÉCNICA DE ANÁLISE TEMÁTICA DE GIBBS E A ANÁLISE DISCURSIVA BAKHTINIANA. COMO ANCORAGEM TEÓRICA,
PRESSUPOSTOS DE CATHERINE WALSH (COM ÊNFASE NA INTERCULTURALIDADE) E VERA CANDAU ALICERÇARAM A
PESQUISA. PROSPECTANDO SIGNIFICAÇÕES E SENTIDOS NOS DISCURSOS DAS QUATRO INSTÂNCIAS EDUCACIONAIS
ANALISADAS – REGULATÓRIA, DISCENTE, DOCENTE E TEÓRICA –, CONSTATOU-SE QUE: A PROPOSTA PEDAGÓGICA DO
ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO TEM FOCO NO PROTAGONISMO JUVENIL; O PROTAGONISMO JUVENIL OPORTUNIZA A
PREPARAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO NA REALIDADE; A ATUAÇÃO CRÍTICA NA SOCIEDADE TRANSFORMA A REALIDADE;
PROTAGONISMO E INTERVENÇÃO NA REALIDADE SÃO PRESSUPOSTOS DA INTERCULTURALIDADE; A INTERCULTURALIDADE
CONSTITUI-SE EM ESTRATÉGIA PARA A DECOLONIALIDADE. CONFIRMA-SE, POIS, QUE A PROPOSTA PEDAGÓGICA DO
ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO TEM POTENCIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INTERCULTURAL DECOLONIZADORA.