A CULTURA CORPORAL SE CONSTITUI NAS DIFERENTES MANIFESTAÇÕES DO CORPO E MOVIMENTO, TRANSCENDE A VISÃO SIMPLISTA DE MOTRICIDADE E SE ESTABELECE COMO UMA PRODUÇÃO HUMANA CORPÓREA TRANSFORMADA EM PATRIMÔNIO CULTURAL, EXTERNANDO O JOGO, A GINÁSTICA, A LUTA, O ESPORTE E A DANÇA. NESSA PERSPECTIVA, ELA INTEGRA OS CONHECIMENTOS BASILARES DA EDUCAÇÃO INFANTIL, CONSIDERANDO A FORMAÇÃO OMNILATERAL DO INDIVÍDUO. NO ENTANTO, INVESTIGAÇÕES INCIPIENTES NA ÁREA, VISÕES EQUIVOCADAS ACERCA DO QUE VEM A SER CULTURA CORPORAL – DOMÍNIO MOTOR E BRINCADEIRAS – ACABAM RENEGANDO ESSE CONHECIMENTO DESDE A TENRA IDADE. DENTRO DESSA PROBLEMÁTICA, A CONCEPÇÃO HISTÓRICO-CULTURAL E HISTÓRICO-CRÍTICA SE TORNA REFERÊNCIA NUCLEAR PARA MEDIAR O DIÁLOGO ENTRE CULTURA CORPORAL E EDUCAÇÃO INFANTIL. O OBJETIVO DO ESTUDO SE VOLTOU PARA A POSSIBILIDADE DE RESSIGNIFICAR E AMPLIAR O CONCEITO DE MOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL, POR MEIO DA CULTURA CORPORAL, A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL E HISTÓRICO-CRÍTICA. PARA TANTO, A INVESTIGAÇÃO FOI FUNDAMENTADA NO MÉTODO MATERIALISTA HISTÓRICO-DIALÉTICO, SENDO A METODOLOGIA DESENVOLVIDA BASEADA EM UMA PESQUISA TEÓRICA, DE NATUREZA EXPLORATÓRIA E ABORDAGEM QUALITATIVA. COMO RESULTADO, OBSERVAMOS UM ENTENDIMENTO EQUIVOCADO DE PRÁTICA CORPORAL – REDUCIONISTA E BIOLOGIZANTE, O QUE CORROBORA EM ASSOCIAR A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR COM SEU HISTÓRICO ESPORTIVISTA OU MERA RECREAÇÃO, SE DISTANCIANDO DOS CONTEÚDOS DA CULTURA CORPORAL. ASSIM, DEFENDEMOS A NECESSIDADE DA INSERÇÃO DA CULTURA CORPORAL DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL, SOB A PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL E HISTÓRICO-CRÍTICA, PROPORCIONANDO CONHECER A GÊNESE DO MOVIMENTO, SUA ESTRUTURAÇÃO E AS INEVITÁVEIS CONTRADIÇÕES, CONVERTENDO-SE EM UMA PRÁTICA AUTÔNOMA AO LONGO DA VIDA.