O PRESENTE ARTIGO É UMA REFLEXÃO SOBRE A EDUCAÇÃO DO CAMPO E A FORMAÇÃO HUMANA A PARTIR DA VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE DOS EDUCANDOS FRENTE A UMA LÓGICA GLOBAL QUE TENDE A HOMOGENEIZAÇÃO DOS SUJEITOS. OBJETIVA OFERECER ELEMENTOS PARA COMPREENDER DE QUE MANEIRA A ESCOLA ESTADUAL VINTE E CINCO DE JULHO – EXTENSÃO ASSENTAMENTO 40/45, LOCALIZADA NA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE ALCOBAÇA – BAHIA, SE ORGANIZA E TRABALHA PARA A FORMAÇÃO, AFIRMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL DOS SEUS EDUCANDOS PERANTE O MUNDO GLOBALIZADO. ESTE É UM ESTUDO DE CASO, NO QUAL PRIORIZOU-SE O MÉTODO QUALITATIVO E PARA COLETA DE DADOS UTILIZOU-SE OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE E ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS COM OS PROFESSORES E SECRETÁRIA AUTORIZADA DA REFERIDA ESCOLA. CALDART, ARROYO E WOODWARD FORMAM A BASE TEÓRICA DESSE ARTIGO, OS DOIS PRIMEIROS POR SEREM REFERÊNCIAS NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL E A ÚLTIMA POR SEUS ESTUDOS SOBRE IDENTIDADE CULTURAL NO MUNDO CONTEMPORÂNEO. PERCEBEU-SE QUE, APESAR DOS AVANÇOS NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, A EDUCAÇÃO DO CAMPO DA BAHIA AINDA APRESENTA DIFICULDADES NA IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS QUE RESPALDA ESSA MODALIDADE DE ENSINO. A FALTA DE SUPORTE PEDAGÓGICO APRESENTA-SE COMO UM DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS NO QUE DIZ RESPEITO A IMPLEMENTAÇÃO DE UM MODELO DE EDUCAÇÃO VOLTADO À VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE DOS SUJEITOS DO CAMPO PERANTE O MUNDO QUE TENDE À HOMOGENEIZAÇÃO CULTURAL DOS INDIVÍDUOS.