O ARTIGO DISCUTE A EXPERIÊNCIA DA AUTORA COMO BOLSISTA DE SOCIOLOGIA DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE NUMA ESCOLA URBANA DE NATAL, OBJETIVANDO RELATAR A BUSCA POR UMA EDUCAÇÃO PROBLEMATIZADORA E PALPÁVEL NO QUE SE REFERE AO ENSINO DE SOCIOLOGIA, CONSTRUÍDA COM BASE NA UNIÃO DE CONHECIMENTOS ANTROPOLÓGICOS, EDUCACIONAIS E SOCIOLÓGICOS. PARA TANTO, O ARTIGO VISA DEBATER A PALPABILIDADE DA EDUCAÇÃO PÚBLICA ATRAVÉS DA COMPREENSÃO DAS REALIDADES DOS ESTUDANTES, TANTO NO QUE SE REFERE AS SUAS CULTURAS, QUANTO A SUA RELAÇÃO COM UM ESPAÇO ESCOLAR MARCADO PELA DISCIPLINA E VIOLÊNCIA. A PESQUISA TEM COMO ARCABOUÇO METODOLÓGICO A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO ETNOGRÁFICO, OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE NA ESCOLA NO PERÍODO DE 2018-2019 E PESQUISAS QUALITATIVAS/QUANTITATIVAS COM OS DISCENTES. TOMANDO COMO BASE OS CONCEITOS DE EDUCAÇÃO LIBERTÁRIA (FREIRE, 1983B); CULTURA (MORIN, 2001); VIGIAR E PUNIR (FOULCALT, 2012), AO DISCUTI-LOS COMO COMPLEMENTARES, O ARTIGO PROBLEMATIZA A EDUCAÇÃO SOCIOLÓGICA COM BASE NUMA IMERSÃO NA CULTURA E DIVERSIDADE CULTURAL DA ESCOLA, PRINCIPALMENTE NO QUE SE REFERE AOS ALUNOS E AS SUAS REALIDADES ESTUDANTIS E VIVÊNCIAS DE JUVENTUDES, ASPECTOS LIDOS COMO SUBSTRATOS POSSÍVEIS DE TRANSFORMAÇÃO E RESSIGNIFICAÇÃO DE UMA DISCUSSÃO SOCIOLÓGICA CONSTRUÍDA A PARTIR E PARA OS ESTUDANTES. OS RESULTADOS DA PESQUISA SÃO MATERIALIZADOS EM AULAS, ATIVIDADES E DINÂMICAS QUE UNEM E PROBLEMATIZAM OS ASPECTOS APREENDIDOS.