O PRESENTE ARTIGO TRATA-SE DE UMA REFLEXÃO DE CUNHO TEÓRICO, FRAGMENTO DE UM ESTUDO DISSERTATIVO, COM ENFOQUE ANALÍTICO-BIBLIOGRÁFICO E TEÓRICO-REFLEXIVO, REALIZADO SOB A LUZ DAS EMERGENTES PESQUISAS QUE TÊM COMO INTENTO (RE)PENSAR O ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA E EPISTEMOLÓGICA, CONSTRUÍDA COM CERNE NO PENSAMENTO DECOLONIAL EM DIÁLOGO COM A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS (ERER), NA PROBLEMATIZAÇÃO: DOS MODOS DE (RE)PRODUÇÃO DO RACISMO, DA SUA NATURALIZAÇÃO, DAS POSSIBILIDADES DO SEU ENFRENTAMENTO NOS ESPAÇOS DE PRODUÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO, NA ESCOLA EM PARTICULAR, NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES E NAS DINÂMICAS RELACIONAIS DE SOCIALIZAÇÃO NA SOCIEDADE, BEM COMO, DA INVISIBILIDADE COTIDIANA DO POVO PRETO. ESTE ENSAIO EXPECTA CONTRIBUIR COMO INDICATIVO DA NECESSIDADE DE CONSTRUÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE UM CAMPO DE PESQUISA EM “EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS”, QUE TEM COMO OBJETO, O PAPEL QUE ESTES ASSUMEM NA (RE)PRODUÇÃO DO RACISMO E INJUSTIÇAS SOCIAIS, VIOLAÇÃO E/OU NEGLIGENCIAMENTO DOS DIREITOS HUMANOS, BEM COMO, DO ANTIRRACISMO. APRESENTANDO PARA TAL, UM OLHAR OUTRO SOBRE A TEMÁTICA, EM AFRO-PERSPECTIVA, SUBSIDIADA PELA PROPOSIÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA ESCREVIVÊNCIA, CUNHADA PELA BRILHANTE CONCEIÇÃO EVARISTO, EM ASSOCIAÇÃO COM A ABORDAGEM COMPREENSIVA DE SABERES RELACIONAIS, CERNE DO DIÁLOGO HERMENÊUTICO PROPOSTO POR HANS-GEORG GADAMER.