O ARTIGO APRESENTA A POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE UMA PRÁTICA QUE RESPONDA A CONCEPÇÃO DE INTEGRALIDADE DO SUJEITO PACIENTE, COMPREENDIDO COMO SER HISTÓRICO, POLÍTICO E SOCIALMENTE INSERIDO EM SEU CONTEXTO. A INTEGRALIDADE SIGNIFICA UMA CARACTERÍSTICA, PARTICULARIDADE OU CONDIÇÃO DO QUE É INTEGRAL (COMPLETO). O OBJETIVO É ANALISAR AS REFORMAS CURRICULARES DE FORMAÇÃO EM FISIOTERAPIA EXPERIENCIADA NA EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA DA INTEGRALIDADE DOS SUJEITOS. TRATA-SE DE UMA INVESTIGAÇÃO DO TIPO QUALITATIVA REALIZADA COM CINCO PROFISSIONAIS FISIOTERAPEUTAS QUE ATUAM NA PRÁTICA CLÍNICA. UTILIZAMOS COMO COLETA DE DADOS A ENTREVISTA REFLEXIVA E PARA ANÁLISE DOS MESMOS FOI REALIZADA A TÉCNICA DA ANÁLISE DE CONTEÚDO. A PRESENTE INVESTIGAÇÃO TEVE COMO QUESTÃO NORTEADORA: COMO VOCÊ CONCEBE O PARADIGMA DA INTEGRALIDADE EMERGENTE DURANTE SUA PRÁTICA CLÍNICA? OS RESULTADOS NOS MOSTRARAM QUE O PARADIGMA DA INTEGRALIDADE SURGE PELA INDIGÊNCIA DE SE AJUSTAR ATUAÇÕES EM SAÚDE ASSINALADAS PELA FRAGMENTAÇÃO, DESARTICULAÇÃO E SUPERVALORIZAÇÃO DE UM CONHECIMENTO CIENTÍFICO DESCONTEXTUALIZADO DAS REAIS NECESSIDADES EM SAÚDE. A INTEGRALIDADE DE FATO SÓ SE REALIZARÁ SE ESTABELECERMOS UMA RELAÇÃO DIALÓGICA, DAÍ A NECESSIDADE DA REFORMA DOS CURRÍCULOS, POIS AINDA NOS DIAS DE HOJE, DIANTE DA DEMANDA EM SAÚDE QUE EXIGE PROFISSIONAIS QUE RESPEITEM AS PARTICULARIDADES DAQUELES QUE PROCURAM ATENDIMENTO EM SAÚDE, AINDA ENCONTRAM-SE FRAGMENTADOS, MESMO DIANTE DA PERSPECTIVA DE UMA FORMAÇÃO CRÍTICA, REFLEXIVA E GENERALISTA ONDE DIALOGUE CONHECIMENTO TÉCNICO E PRÁTICO DE FORMA INTEGRAL.