NESTE ARTIGO PROBLEMATIZO A INFLUÊNCIA DA IDENTIDADE DOCENTE NA VIVÊNCIA DA SEXUALIDADE DA MULHER COM BASE EM NARRATIVAS DE TRÊS PROFESSORAS QUE ATUAM NA EDUCAÇÃO BÁSICA NO INTERIOR DO ESTADO DA BAHIA. UTILIZO OS ESTUDOS DE GUACIRA LOPES LOURO (1997, 2000, 2018), ELIANE MARTA TEIXEIRA LOPES (1991), LUSIA RIBEIRO PEREIRA (1994), DENTRE OUTROS/AS PARA ANALISAR A PRODUÇÃO DO GÊNERO NO MAGISTÉRIO E SIMONE DE BEAUVOIR (2009) E JUDITH BUTLER (2003) PARA REFLETIR SOBRE A CRÍTICA AO SISTEMA CORPO/SEXO/GÊNERO. INICIO O METATEXTO REFLETINDO SOBRE OS CONSTRUCTOS EM TORNO DE UM IDEAL DA FEMINILIDADE E O SEU USO PARA A PRODUÇÃO DA MULHER PROFESSORA. EM SEGUIDA, APRESENTO UM RECORTE DO MATERIAL EMPÍRICO DA PESQUISA, DEMONSTRANDO AS ESTRATÉGIAS USADAS PELAS PROFESSORAS PARA CONCILIAREM ALGUMAS DAS PRINCIPAIS IDENTIDADES QUE AS CONSTITUEM, DENTRE ELAS: A DE GÊNERO, A DOCENTE, A SEXUAL E A ÉTNICA. CONCLUO O TEXTO EVIDENCIANDO QUE OS DESEJOS E EXPECTATIVAS DAS SUJEITAS DE PESQUISA NEM SEMPRE CONDIZEM COM AS NORMAS IMPOSTAS A SEXUALIDADE DA MULHER PROFESSORA, EXIGINDO DELAS VÁRIAS NEGOCIAÇÕES.