INTRODUÇÃO: DIANTE DAS EXPERIÊNCIAS DA TRANSEXUALIDADE, DESTACA-SE A RELEVÂNCIA DE REFLETIR SOBRE A QUEBRA DE PADRÕES NORMATIVOS QUE PREJUDIQUEM A SAÚDE MENTAL DE PESSOAS TRANSEXUAIS, BEM COMO, DE CONTRIBUIR PARA O FORTALECIMENTO DA INTEGRALIZAÇÃO DA SAÚDE DESSE GRUPO. OBJETIVO: ANALISAR A SAÚDE MENTAL DE PESSOAS TRANSEXUAIS ACOMPANHADAS EM AMBULATÓRIO DE REFERÊNCIA. METODOLOGIA: ESTUDO DESCRITIVO DE ABORDAGEM QUALITATIVA, REALIZADA NO AMBULATÓRIO PARA TRAVESTIS E TRANSEXUAIS DO COMPLEXO HOSPITALAR CLEMENTINO FRAGA NA PARAÍBA. A AMOSTRA RESULTOU EM 11 TRANSEXUAIS. O INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS FOI UM ROTEIRO DE ENTREVISTA SEMIESTRUTURADO E UTILIZOU-SE A TÉCNICA DE ANÁLISE CATEGORIAL DESCRITA POR BARDIN PARA A ANÁLISE DOS DADOS. RESULTADOS: VERIFICOU-SE QUE OS (AS) PARTICIPANTES ENCONTRAM-SE NA FAIXA ETÁRIA ENTRE 20 E 40 ANOS, A MAIORIA SE IDENTIFICAM COM O GÊNERO MASCULINO, 82% SÃO HETEROSSEXUAIS, 64% TRABALHAM DE FORMA AUTÔNOMA E POSSUEM UM TEMPO ENTRE 2 MESES E 6 ANOS NO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR. A ANÁLISE DOS DADOS POSSIBILITOU A IDENTIFICAÇÃO DE QUATRO PRINCIPAIS CATEGORIAS, SENDO ELAS: CONSEQUÊNCIAS DA TRANSEXUALIZAÇÃO, O QUE SE BUSCA COM O PROCESSO DE TRANSIÇÃO, SISTEMA DE APOIO, SAÚDE MENTAL DE PESSOAS TRANSEXUAIS E MENSAGEM DOS TRANSEXUAIS PARA A SOCIEDADE. CONCLUSÃO: A SAÚDE MENTAL NESTE CASO TEM SIDO ABUNDANTEMENTE AFETADA EM TODOS OS ASPECTOS. ASSIM, É NECESSÁRIO QUE COMECEMOS A DAR VOZ E LUGAR A ESSAS PESSOAS, QUE POR SUAS DIFERENÇAS TEM SUAS PARTICULARIDADES DESRESPEITADAS, MAS QUE COM RESISTÊNCIA TEM CONQUISTADO VISIBILIDADE E ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE.