O PRESENTE TRABALHO OBJETIVA EXAMINAR A CRISE DE IDENTIDADE EXPERIMENTADA PELAS PERSONAGENS FEMININAS ALICE E ARETUZA, DO ROMANCE REUNIÃO DE FAM?LIA (1991), DE LYA LUFT. AMBAS DESVELAM-SE, NO DECORRER DA NARRATIVA, EM SUAS NUANCES COMPORTAMENTAIS MAIS OCULTAS, ATÉ ENTÃO PRESERVADAS PELO USO DE MÁSCARAS SOCIAIS, QUE AS ?AJUDAM? A SE DESVIAREM DOS OBSTÁCULOS OFERECIDOS PELO STATUS QUO, EM CUJOS PADR?ES DE ACEITABILIDADE INSTITU?DOS AMBAS APARENTEMENTE SE ENQUADRAM. A NO??O DE ETHOS, NA PERSPECTIVA APRESENTADA POR MAINGUENEAU (2006; 2008), DESTACA-SE COMO UM RELEVANTE PONTO DE REFERÊNCIA INTERPRETATIVA PARA ESTA LEITURA, UMA VEZ QUE DEFINE OS CONTORNOS DE UMA PSEUDO-INDIVIDUALIDADE FORJADA A PARTIR DE UMA PRETENSA HARMONIA ENTRE COMPORTAMENTO E DISCURSO, QUE AS PERSONAGENS ESFOR?AM-SE INUTILMENTE POR MANTER UMA DIANTE DA OUTRA. A ANÁLISE INSERE-SE NO DOM?NIO DOS ESTUDOS DA CONTEMPORANEIDADE ATRAVÉS DA LITERATURA BRASILEIRA, TENDO COMO BASE TEÓRICO-METODOLÓGICA OS PRESSUPOSTOS DEFENDIDOS POR BERMAN (2007), HALL (2004), BAUMAN (2011) E SCHOLLHAMMER (2009) REFERENTES AO RELACIONAMENTO DO INDIV?DUO CONSIGO MESMO, COM A FAM?LIA E COM A SOCIEDADE.