ESTE ARTIGO TRAZ COMO PREOCUPAÇÃO CENTRAL A AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM NO ENSINO MÉDIO INTEGRADO E A CONSTRUÇÃO DAS RELAÇÕES DE GÊNERO QUE SE INTERLAÇAM NESSE PROCESSO, PARTIMOS DO ENTENDIMENTO DE QUE AVALIAÇÃO É UM INSTRUMENTO IMPRESCINDÍVEL PARA COMPREENDER O DESENVOLVIMENTO DO(A) EDUCANDO(A) E TAMBÉM PARA REFLEXÃO E REDIRECIONAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA. ESTE TRABALHO É FRUTO DO DESDOBRAMENTO PARCIAL DA PESQUISA DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO GOIÁS, QUE INVESTIGA SOBRE A EDUCAÇÃO DE GÊNERO E SEXUALIDADE NA FORMAÇÃO INTEGRADA. AS INSPIRAÇÕES PARA ESSE ESTUDO SURGEM A PARTIR DAS PRIMEIRAS LEITURAS DO REFERENCIAL TEÓRICO E DAS INQUIETAÇÕES LEVANTADAS NO MEU PROJETO DE PESQUISA SOBRE A QUESTÃO DAS RELAÇÕES DE GÊNERO E DA DIVERSIDADE SEXUAL NO CAMPUS BURITICUPU DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO. NESTE TEXTO BUSCAMOS RESPONDER: QUE IMPLICAÇÕES EXISTEM NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO COM A RELAÇÃO DE GÊNERO? TRATA-SE DE UMA PESQUISA PARTICIPANTE, DE NATUREZA EXPLORATÓRIA EM QUE OPTAMOS POR GRUPOS FOCAIS COMO TÉCNICA DE COLETA DE DADOS, SEGUIDO DA ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS A LUZ DO MÉTODO DIALÉTICO. REFLETINDO SOBRE OS PRIMEIROS ACHADOS NESSA INVESTIGAÇÃO PÔDE-SE PERCEBER QUE NESSA RELAÇÃO PEDAGÓGICA ENCONTRA-SE ENTRANHADO AS RELAÇÕES DESIGUAIS DE GÊNERO, ASSIM COMO OS DISCURSOS E POSTURAS MACHISTAS E HETEROXESSISTAS NO AMBIENTE ESCOLAR. NESSE CONTEXTO SÃO RECORRENTES AS EDUCANDAS SEREM CONFRONTADAS A TEREM VÍNCULOS COM ESSES DOCENTES PARA ALÉM DO ESTABELECIDO PEDAGOGICAMENTE E TAMBÉM OS CASOS DE ASSÉDIOS AOS EDUCANDOS(AS).