NO PRESENTE ARTIGO, PROBLEMATIZAMOS A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE HOMOSSEXUAL NA OBRA DE CAIO FERNANDO ABREU EM CONTRAPOSIÇÃO COM OS PARADIGMAS, MODELOS E ESTEREÓTIPOS ESTABELECIDOS PELA LITERATURA CÂNONE. DESTA MANEIRA, UTILIZAMOS COMO CORPUS DE ANÁLISE O LIVRO MORANGOS MOFADOS, MAIS ESPECIFICAMENTE O CONTO “TERÇA-FEIRA GORDA”. PELA PERSPECTIVA QUEER, EXTRAÍMOS DA OBRA ELEMENTOS OU ASPECTOS HISTÓRICOS E SOCIOLÓGICOS CAPAZES DE PROMOVER A REFLEXÃO SOBRE SEU TEMPO DE PRODUÇÃO, EM COMPARAÇÃO COM A CONTEMPORANEIDADE E NO QUE TANGE AO RECORTE TEMÁTICO: A HOMOSSEXUALIDADE. ASSIM, PERCEBEMOS COMO AS OBRAS AJUDAM NA REPRESENTAÇÃO E NO IMAGINÁRIO DA IDENTIDADE, DO GÊNERO E DA SEXUALIDADE A PARTIR DOS PRESSUSPOSTOS TEÓRICOS DE LOURO (2001), PETER FRY E EDWARD MACRAE (1985), MEYER E PETRY (2001), ENTRE OUTROS/AS.