ANALISANDO ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO EM PROPAGANDAS
A PARTIR DA OBRA DE ERVING GOFFMAN
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O FOCO DESTA ANÁLISE SÃO AS FORMAS UTILIZADAS PARA REPRESENTAR A MULHER E O QUE ISSO INFORMA SOBRE O QUE SE ESPERA QUE SEJAM COMPORTAMENTOS FEMININOS. AS PROPAGANDAS SÃO OBSERVADAS LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO ASPECTOS COMO POSTURAS CORPORAIS, ORGANIZAÇÃO ESPACIAL E ATRIBUIÇÃO DE FUNÇÕES, PROCURANDO PENSAR COMO SE ESTABELECEM AS HIERARQUIAS ENTRE HOMENS E MULHERES NA MÍDIA E, TAMBÉM, NA SOCIEDADE EM SI. CONSIDERANDO MUDANÇAS SOCIAIS OCORRIDAS NOS ÚLTIMOS ANOS A PARTIR DE REIVINDICAÇÕES FEMINISTAS, INCLUINDO QUESTÕES DE RAÇA, CLASSE E SEXUALIDADE, PROCURA-SE PERCEBER AS MODIFICAÇÕES E PERMANÊNCIAS NA LINGUAGEM DA PROPAGANDA TELEVISIVA NO QUE TANGE ÀS EXPECTATIVAS DOS LUGARES E PAPEIS FEMININOS. PARA TANTO, CONTRASTAM-SE PROPAGANDAS DO HORÁRIO NOBRE DA TV GLOBO DE 2010 COM PROPAGANDAS DE 2019. AS BASES DE COMPARAÇÃO SÃO AS CATEGORIAS DESENVOLVIDAS POR GOFFMAN (1979) EM SUA ANÁLISE DE PROPAGANDAS IMPRESSAS ESTADUNIDENSES DOS ANOS DE 1970 (TAMANHO RELATIVO, TOQUE FEMININO, HIERARQUIA DE FUNÇÕES, FAMÍLIA, RITUALIZAÇÃO DA SUBORDINAÇÃO E AUSÊNCIA AUTORIZADA). O USO DAS CATEGORIAS SERÁ ADAPTADO PARA A LINGUAGEM TELEVISIVA, JÁ QUE INICIALMENTE, POR MOTIVOS PRÁTICOS, FORAM UTILIZADAS PARA ANALISAR IMAGENS IMPRESSAS. A HIPÓTESE DO PRESENTE TRABALHO É QUE, POR MAIS QUE MUDANÇAS POSSAM SER PERCEBIDAS QUANTO AOS ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO UTILIZADOS NA MÍDIA, ENCONTRAM-SE TAMBÉM PERMANÊNCIAS, ALIMENTANDO A CONTINUAÇÃO DE DESIGUALDADES SOCIAIS." 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