NAS REFLEXÕES SOBRE MEMÓRIAS DA ÚLTIMA DITADURA CÍVICO-MILITAR ARGENTINA, O ROMANCE LOS TOPOS (2008), DE FÉLIX BRUZZONE, SE DESTACA COMO EXEMPLO DA NOVA NARRATIVA ARGENTINA, DA GERAÇÃO DA PÓS-DITADURA, MARCADA PELA LITERATURA DE HIJOS, OS FILHOS DE DESAPARECIDOS POLÍTICOS QUE MILITAM POR MEMÓRIA, VERDADE, JUSTIÇA E REPARAÇÃO. NESTA COMUNICAÇÃO, O INTERESSE CENTRAL ESTÁ NA DISCUSSÃO DE PÓS-MEMÓRIA (HIRSCH, 2015) A PARTIR DA RELAÇÃO, PROPOSTA EM LOS TOPOS, ENTRE A PERSEGUIÇÃO, TORTURA E ASSASSINATO DO CORPO SUBVERSIVO, NO PASSADO DITATORIAL, E DO CORPO TRANS, NA ATUALIDADE. ANALISO COMO A PERSONAGEM CENTRAL DE BRUZZONE DESENVOLVE O TRAUMA E AS SEQUELAS POR SER “FILHO DE” (GATTI, 2001) DESAPARECIDOS A PARTIR DAS VIVÊNCIAS COM O TRAVESTISMO E A PROSTITUIÇÃO, COMO UMA FORMA DE ENCONTRO COM OS PAIS (MANIFESTAÇÃO DA PROCURA INCONCLUSA), NO QUE SE REFERE À PERSONAGEM, E COMO UMA ATUALIZAÇÃO DAS VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS NO PRESENTE, NO QUE CONCERNE À PROPOSTA LITERÁRIA.