O PRESENTE TRABALHO DISCORRE SOBRE COMO AS ESTRATÉGIAS DE BRANQUEAMENTO E SILENCIAMENTO IMPOSTAS PELA SOCIEDADE SUPREMACISTA BRANCA BRASILEIRA, IMPEDEM MULHERES NEGRAS DE RECONHECER E AFIRMAR POSITIVAMENTE SUAS NEGRITUDES. PARA EMBASAR A DISCUSSÃO, SÃO TRAZIDAS REFLEXÕES ACERCA DE ASPECTOS HISTÓRICOS QUE CONTRIBUÍRAM TANTO PARA A FRAGMENTAÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA, QUANTO PARA A NEGAÇÃO DA MESMA, TAIS COMO, A MISCIGENAÇÃO E A CONSTRUÇÃO DO MITO DA DEMOCRACIA RACIAL. EM PARALELO A ISSO, MULHERES NEGRAS DE DIFERENTES ESFERAS, DENTRE ELAS A ARTÍSTICA, SE UTILIZAM DE OUTRAS ESTRATÉGIAS, OBJETIVANDO SUBVERTER O SISTEMA HETERO-PATRIARCAL-RACISTA E RESSIGNIFICAR AS REPRESENTAÇÕES ESTEREOTIPADAS QUE A BRANQUITUDE CUNHOU SOBRE AS MULHERES NEGRAS. PARTINDO DA ARTICULAÇÃO ENTRE OS PRESSUPOSTOS DAS TEÓRICAS FEMINISTAS SUBALTERNAS E OS DISPOSITIVOS ELEMENTOS ESTÉTICO-POLÍTICOS DAS MÚSICAS, O OBJETIVO DO ARTIGO É ANALISAR TRECHOS DE DUAS LETRAS DE ARTISTAS NEGRAS BRASILEIRAS - YZALÚ E MC SOFFIA – NO INTUITO DE COMPREENDER COMO AS CATEGORIAS RAÇA E GÊNERO SE RELACIONAM. APÓS A LEITURA DAS LETRAS E A ESCUTA DAS MÚSICAS “MULHERES NEGRAS – YZALÚ” E “MENINA PRETINHA – MC SOFFIA”,