ESTE ARTIGO SE CONSTITUI UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DE ESTUDOS DE PÓS-GRADUAÇÃO, PUBLICADOS NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS (2017-2019), ACERCA DAS OBRAS AUDIOVISUAIS E DA PERFORMANCE DA ARTISTA CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA LINN DA QUEBRADA. A REVISÃO FAZ PARTE DO SUBSTRATO DE UMA PESQUISA DE MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO NO PPGCOM/UFC, A QUAL SE PROPÕE INVESTIGAR O USO DO VIDEOCLIPE POR LINN DA QUEBRADA, AUTODENOMINADA COMO "BIXA TRAVESTY" NEGRA, NA PRODUÇÃO DE IMAGENS-SONS TRANSENVIADESCIDOS EM CONTRA-ATAQUE À CISHETERONORMATIVIDADE BRANCA. PARA A CONTEXTUALIZAÇÃO DOS TRABALHOS, É FEITO UM DIÁLOGO COM A CRÍTICA QUEER OF COLOR E DISCUSSÕES SOBRE O HIBRIDISMO DO VÍDEO E DO VIDEOCLIPE. O OBJETIVO DO ARTIGO É TRAÇAR ROTAS METODOLÓGICAS DE FUGA DAS COSTELAS DE UMA EPISTEMOLOGIA DE MATRIZ HETEROSSEXUAL BRANCA. AO SE TRAÇAR UMA “RADIOGRAFIA CARTOGRÁFICA” DOS TRABALHOS ACADÊMICOS SOBRE AS PRODUÇÕES ARTÍSTICAS E A PERFORMANCE DE LINN DA QUEBRADA, É POSSÍVEL PERCEBER UMA CONCENTRAÇÃO CONSIDERÁVEL DE ESTUDOS NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO. A PARTIR DESSE DADO, PODE-SE TATEAR RACHADURAS EPISTEMOLÓGICAS DISSIDENTES DE UMA COMUNICAÇÃO QUEER BRASILEIRA, QUE INTERSECCIONA GÊNERO, SEXUALIDADE E RAÇA NO ESTUDO SOBRE VÍDEO.