ESTA DISCUSSÃO TEM POR OBJETIVO TRAZER À TONA ELEMENTOS QUE APRESENTEM O PROCESSO TRANSEXUALIZADOR COMO MEIO DE GARANTIAS DE DIREITOS, PARA ALÉM DE REALIZAÇÃO PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS OU ‘TRANSFORMAÇÕES CORPÓREAS’. VALE DESTACAR QUE ESTE TRABALHO PARTE DA PREMISSA TEÓRICA E PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL. PARA REALIZAR TAL OBJETIVO FORAM UTILIZADOS O MÉTODO MATERIALISTA HISTÓRICO DIALÉTICO E AS TÉCNICAS METODOLÓGICAS DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E DOCUMENTAL - PÚBLICA E
PESSOAL-. CONCLUI-SE QUE AO MESMO PASSO QUE O SERVIÇO DEVE IR DE ENCONTRO À LÓGICA BIOMÉDICA QUE CENTRALIZA AS VIVÊNCIAS NAS CORPORALIDADES, O SERVIÇO SOCIAL TAMBÉM RECONHECE A RELEVÂNCIA DOS ASPECTOS RELATIVOS À CORPORIFICAÇÃO DOS SUJEITOS. VISTO QUE ESTA TAMBÉM É
PARTE DE SUA VIVÊNCIA SOCIAL E INFLUI TAMBÉM NOS SEUS PROCESSOS DE INSERÇÃO NOS SERVIÇOS E QUE CONTRIBUEM - OU NÃO - PARA O ACESSO ÀS ESFERAS DOS SERVIÇOS QUE LHE OFERTAM DIREITOS, JÁ QUE AS TRANSFORMAÇÕES CORPORAIS TAMBÉM SÃO ESTRATÉGIAS DE EXISTÊNCIA E SOBREVIVÊNCIA. É IMPRESCINDÍVEL ADMITIR QUE AO DIMENSIONAR A SAÚDE COMO UM DIREITO QUE SE ARTICULA A OUTROS DIREITOS SOCIAIS, O PROCESSO DE CUIDADO É ENTENDIDO COMO UM TODO, PARA
ALÉM DOS REMÉDIOS E CIRURGIAS. ASSIM, É NOTÓRIA A IMPORTÂNCIA POLÍTICA E HISTÓRICA DO ESPAÇO TRANS, POIS É UM SERVIÇO QUE PAUTA PELA DESPATOLOGIZAÇÃO E PELA PROMOÇÃO DOS DIREITOS, DIANTE DE UM CONTEXTO DE RETRAÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS, DE TRANSFOBIA E
SUCATEAMENTO.